O secretário de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, comentou o planejamento do estado para receber uma possível vacina contra o novo coronavírus. Segundo o chefe da pasta, o governo estadual trabalha com mais de uma possibilidade de tipo de vacina e projeta a distribuição pronta para ser feita a partir de janeiro de 2021.
Leia Mais
Em caráter 'experimental', Coronel Fabriciano retoma aulas presenciais nesta segunda (23)Coronavírus: Minas ultrapassa 398 mil casos Confira os riscos de participar de reuniões que podem espalhar o coronavírusCompras de Natal: artistas de circo de Uberaba alertam sobre aglomerações COVID-19: Poços de Caldas confirma mais duas mortes causadas pela doença Monsenhor Miguel Falabella morre em Juiz de Fora em decorrência da COVID-19COVID-19: Com 518 novos casos, BH registra mais uma alta na ocupação de leitos Condomínio corta árvores que 'atrapalhavam' câmera de segurança“Temos um plano que está sendo levado conforme o cronograma que foi feito. Nosso objetivo é que a partir de janeiro tenhamos condição de distribuir a vacina. Levando em consideração que se a vacina for uma vacina habitual, provável que já esteja chegando, se for a de Oxford, a vacina tem o mesmo padrão de acondicionamento que a vacina da gripe. A nossa estrutura já é a estrutura que temos montada. O que seria diferente é termos insumos a mais e um treinamento melhor da rede, mas estamos nos preparando para toda vacina que puder chegar, independente da condição que for, porque temos que estar prontos para elas”, afirmou.
Apesar da perspectiva do secretário, a vacina no Brasil ainda é uma incógnita, tanto pela falta de comprovação exata quanto pela origem. Quanto a isso, Carlos Pimenta (PDT), deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde da Assembleia, alertou sobre as especificidades das vacinas que estão sendo testadas ao redor do mundo e que podem ser adquiridas pelo governo federal.
“Existe uma vacina que está sendo testada e que necessita de armazenamento de -70ºC. Nenhum freezer nosso chega a isso, o máximo que chega é a -26ºC, então não pode colocar nesse normal. E vai que seja essa a escolhida pelo governo federal. Então, seria muito interessante a secretaria se preparar para isso, seria importante focar nesse programa de vacinação”, alertou Pimenta.
A sessão foi encerrada com o encaminhamento de quatro requerimentos por parte dos deputados que compõem a Comissão de Saúde. Entre eles, além da questão da distribuição da vacina, estão a retomada das aulas e testagem de servidores da saúde e da própria população.
De acordo com dados divulgados nesta segunda pela Secretaria de Saúde, Minas Gerais tem 398.014 casos confirmados de COVID-19. Desses, 9.794 pacientes morreram.