Jornal Estado de Minas

INVESTIMENTO

Três Corações vai receber mais de R$ 4 milhões para obras de mobilidade urbana

Três Corações, no Sul de Minas, é uma das únicas cidades do país que teve proposta selecionada pelo Programa Avançar Cidades, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). O município vai receber mais de R$ 4 milhões para obras de mobilidade urbana. A outra cidade é Mormaço, no Rio Grande do Sul, com 3,1 mil habitantes e vai dispor de R$ 1,53 milhão. 





 

Com população estimada em 80 mil habitantesTrês Corações vai contar com R$ 4,08 milhões para investir em pavimentações, calçadas, microdrenagem e sinalização de vias. O Avançar Cidades – Mobilidade Urbana está dividido em dois grupos, conforme o porte do município: o grupo 1, composto por cidades com até 250 mil habitantes, a exemplo de Três Corações e Mormaço; e o gruo 2, que inclui centros urbanos com população superior a 250 mil.

 

“Isso é um financiamento e a gente está batalhando por ele tem dois anos. Três Corações se cadastrou e passou por um trâmite bem longo e demorou muito para o Ministério liberar. O próximo passo é fazer uma verificação financeira e por último é o processo licitatório”, explica Rafael Fagundes, secretário de planejamento e desenvolvimento urbano. 

Gargalos 

O projeto visa melhorar a mobilidade no município, que vai resolver pelo menos três gargalos na cidade. “Vamos fazer três calçadas, como ligações de pedestres do bairro Nova Três Corações até o Santo Afonso. Do bairro Boa Ventura até a Colônia Santa Fé e do bairro Santa Tereza até o Cinturão Verde. E de via mesmo, vamos fazer uma ligação do bairro Jardim Orion com o Monte Alegre. Vai ser uma avenida importante com trevo. Bem completo. E o outro, vamos construir uma via atrás do Bairro Jardim Rio Verde, para resolver um problema de trânsito, um cruzamento em frente à igreja do bairro”, afirma.

 

A verba ainda não tem previsão para chegar ao município. “O dinheiro ainda não veio, mas o projeto já foi aprovado pelo MDR e não temos risco de perder. Ainda não tem previsão de início. Eu diria, que até uns três meses, eles já autorizam as licitações. O recurso vem de acordo com as medições. Ele não vem de uma vez”, ressalta.





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