De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) nesta terça-feira (24), a capital mineira registrou 245 novos casos e oito mortes, se comparados com o levantamento dessa segunda. Ao todo, são 53.115 pessoas infectadas pela COVID-19 e 1.622 vidas perdidas por causa da doença. Outros dados, no entanto, chamam a atenção, como o aumento na ocupação de leitos e na taxa de incidência.
A demanda por vagas de terapia intensiva subiu de 39,5% para 40,4%. Já as unidades de enfermaria tiveram um aumento que saiu de 37,1% para 38,1%. Os dois parâmetros permanecem na fase controlada, abaixo dos 50%, mas a alta progressiva requer atenção da população para que sejam redobrados os cuidados com a COVID-19. No começo da semana passada, os índices estavam em 31,8% e 29,8%, respectivamente. Vale lembrar que a prefeitura considera no índice a rede SUS e a suplementar.
A incidência de COVID-19 acumulada nos últimos 14 dias, por 100 mil habitantes, teve um aumento que saiu de 89,9 e foi para 90,9. O índice é o maior já registrado em novembro e está muito distante dos 20 casos que delimitam a faixa de baixo risco, de acordo com órgãos de saúde. É o limite que a prefeitura utiliza para, por exemplo, retornar com as aulas presenciais.
A boa notícia do boletim fica por conta da taxa de transmissão, também conhecida por Rt. Isso porque o índice caiu de 1,09 para 1,08. Na semana passada, o número chegou a 1,13, o maior já registrado desde o começo de julho. Atualmente, cada 100 pessoas infectadas são capazes de passar a doença para outras 108. A taxa de transmissão volta para a fase 'verde', ou seja, de controle, abaixo de 1.