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Estado de Minas COVID-19

Kalil: "Irresponsabilidade, relaxamento, falta de empatia e ignorância podem nos levar a fechar BH novamente"

Prefeito de BH alerta a população sobre aumento de casos de coronavírus na cidade


25/11/2020 12:11 - atualizado 25/11/2020 17:21

Kalil ameaçou a fechar a cidade se população não tomar cuidado(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Kalil ameaçou a fechar a cidade se população não tomar cuidado (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Em sua primeira entrevista depois das eleições, o prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), adotou discurso enérgico e ameaçou a fechar novamente o comércio da cidade caso a população não tome os cuidados necessários na prevenção do coronavírus.

Apesar de garantir que o comércio continuará aberto, ele lembrou sobre a irresponsabilidade das pessoas, que aumentou significativamente a movimentação nos bares e restaurantes nos fins de semana.

 

“Obviamente todo mundo já sabe que nós viemos tratar da pandemia da COVID em Belo Horizonte. E queremos pontuar algumas coisas. Em março, disse aqui nesse mesmo lugar que estávamos em guerra. Eles foram buzinar na porta da minha casa. No Vietnã, apesar dos asiáticos terem morridos aos milhões, 50.000 e poucos americanos morreram. Há irresponsabilidade”, afirmou Kalil.

 
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O prefeito garantiu que, se a população não se cuidar, poderá adotar novamente o lockdown: “O relaxamento, a falta de empatia e ignorância pode nos levar ao fechamento total da cidade novamente. Vamos falar que não vamos fechar a cidade ainda. O comitê autorizou, da CDL, do Sindlojas. Vamos autorizar a abertura dos três domingos pedidos pelo comércio. Ampliando o decreto com custo de quase R$ 200 milhões para julho de 2011. Bom vontade não está faltando. A irresponsabilidade nos levará a um grande prejuízo. Se nos bares não fiscalizarem a baderna, não vamos acreditar que a PM vai dar conta. A Polícia Militar com a guarda municipal. Acabou a notificação. Agora, vamos fechar a porta dos irresponsáveis”.

 

A reabertura do comércio em Belo Horizonte foi feita de forma gradual, dividida em três fases. Na primeira, no início de agosto, foram contemplados todo o comércio varejista e atacadista, salões de beleza, shoppings e galerias de loja. No caso dos shoppings, inicialmente houve limitação de horários nos fins de semana, já que a autorização para funcionamento seria apenas de terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

 

Na segunda fase, a partir de 21 agosto, foram liberados os restaurantes, contudo sem venda de bebidas alcoólicas. Somente em setembro que os bares foram liberados a funcionar e vender bebidas, depois de acordo entre a prefeitura de Belo Horizonte e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG), mediado pela Justiça. Durante esse período, houve várias flexibilizações no protocolo, como liberação dos shows (a partir de setembro) e autorização para abertura durante todos os dias.

 

 

Finalmente, desde 31 de agosto, atividades da fase 3 foram incluídas no programa de abertura, Inicialmente, academias começaram a funcionar. Entretanto, museus, zoológicos e cinemas foram liberados a partir do fim de outubro com restrições do número de pessoas e de espaço, com obrigação de manter os cuidados de higiene e isolamento.


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