A demolição do Edifício In Cairo, que tombou em 17 de novembro em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi adiada. O procedimento estava previsto para ser realizado ainda nesta quarta-feira, mas a expectativa é que ocorra nesta quinta (26).
Divulgado ao fim da manhã desta quarta-feira (25), o laudo de condenação confirma o abalo irreversível da estrutura do imóvel. O documento foi solicitado pela Justiça para que a demolição fosse autorizada.
Hoje, a empresa contratada para a demolição informou que aguarda duas providências para iniciar os trabalhos. A primeira é o corte de energia na região pela Cemig, programado para o meio-dia. Outro é a entrega da Anotação de Responsabilidade Técnica à prefeitura, documento emitido pela construtora Abrahim Hamza Construção Eirelli, proprietária do In Cairo.
A Defesa Civil estima que a demolidora levará dois dias para concluir o serviço. Nas primeiras 24 horas, para reduzir o risco de colapso, a ideia é derrubar ao menos um dos andares. A empresa foi orientada pela prefeitura a preservar os escombros para que, posteriormente, peritos possam pesquisar as causas do desabamento.
Ainda de acordo com o Esequiel, as condições instáveis do edifício não permitiram uma avaliação mais detalhada da construção. Dados como grau de inclinação da estrutura desde o tombamento ou identificação dos elementos abalados não puderam ser obtidos pelos engenheiros que, por questões de segurança, tiveram que analisar os danos a partir de imóveis da vizinhança, com o auxílio de drones.
Avaliações cautelares da Defesa Civil calculam que a demolição pode comprometer até 18 residências entorno do In Cairo. A mais ameaçada fica na lateral da edificação, na Rua Ronie Peterson, 450.
"De acordo com a Defesa Civil, após a análise de questões e trâmites técnicos, a demolição do prédio que tombou parcialmente no bairro Ponte Alta não pôde ser realizada nessa quarta-feira, 25, foi solicitado que a empresa contratada para realizar a demolição apresentasse um novo equipamento para garantir maior segurança no processo", informou a prefeitura de Betim por meio de nota.
As equipes da administração municipal acompanharam durante todo o dia de hoje os trabalhos da Cemig e Copasa, que farão os devidos desligamentos da energia de dois bairros e das instalações de água do prédio. "Os trabalhos de ajustes seguem no início da manhã desta quinta-feira até que tudo esteja pronto para a realização das operações de demolição", acrescentou a nota.
As equipes da administração municipal acompanharam durante todo o dia de hoje os trabalhos da Cemig e Copasa, que farão os devidos desligamentos da energia de dois bairros e das instalações de água do prédio. "Os trabalhos de ajustes seguem no início da manhã desta quinta-feira até que tudo esteja pronto para a realização das operações de demolição", acrescentou a nota.
Divulgado ao fim da manhã desta quarta-feira (25), o laudo de condenação confirma o abalo irreversível da estrutura do imóvel. O documento foi solicitado pela Justiça para que a demolição fosse autorizada.
Hoje, a empresa contratada para a demolição informou que aguarda duas providências para iniciar os trabalhos. A primeira é o corte de energia na região pela Cemig, programado para o meio-dia. Outro é a entrega da Anotação de Responsabilidade Técnica à prefeitura, documento emitido pela construtora Abrahim Hamza Construção Eirelli, proprietária do In Cairo.
A Defesa Civil estima que a demolidora levará dois dias para concluir o serviço. Nas primeiras 24 horas, para reduzir o risco de colapso, a ideia é derrubar ao menos um dos andares. A empresa foi orientada pela prefeitura a preservar os escombros para que, posteriormente, peritos possam pesquisar as causas do desabamento.
O laudo
O laudo é assinado por uma equipe de engenheiros comandada por Esequiel Júnior, presidente da Comissão Permanente de Avaliação de Imóveis de Betim. Ele explica que os especialistas constataram o comprometimento de vigas e pilares importantes na sustentação do prédio, deixando a estrutura sob risco iminente de desabamento. "Não podemos precisar quanto tempo o edifício ainda se sustentará de pé, mas o risco de queda é iminente. O quanto antes a derrubada acontecer, melhor", destaca o dirigente.Ainda de acordo com o Esequiel, as condições instáveis do edifício não permitiram uma avaliação mais detalhada da construção. Dados como grau de inclinação da estrutura desde o tombamento ou identificação dos elementos abalados não puderam ser obtidos pelos engenheiros que, por questões de segurança, tiveram que analisar os danos a partir de imóveis da vizinhança, com o auxílio de drones.
Avaliações cautelares da Defesa Civil calculam que a demolição pode comprometer até 18 residências entorno do In Cairo. A mais ameaçada fica na lateral da edificação, na Rua Ronie Peterson, 450.