O boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) nesta quarta-feira (25) indica que a capital registrou 222 casos e três mortes em comparação com o levantamento anterior. Ao todo, BH tem 53.337 casos confirmados e 1.625 falecimentos provocados pela COVID-19. Mas o destaque do informe fica por conta da ocupação de leitos, que sofreu uma queda.
pressão sobre leitos privados na capital é maior que no Sistema Único de Saúde (SUS).
Nessa terça (24), a ocupação de leitos de terapia intensiva estava em 40,4%. Já nesta quarta, a demanda foi para 39,4%. As unidades de enfermaria, por sua vez, estão com 37,2% das vagas preenchidas. A queda, no entanto, não significa que a situação está sob controle. Nesta quarta, o secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, disse que a “A ocupação de leitos da rede particular aumentou mais de 100%. Isso é um indicador muito claro que isso é a primeira vez que acontece. A pressão sobre os leitos privados é muito maior que do SUS”, disse.
Vale lembrar que, para aferir a ocupação de leitos, a prefeitura considera no índice a rede SUS e a suplementar.
Outro dado que sofreu alteração entre os boletins das últimas 24 horas foi a taxa de incidência de casos acumulados nos últimos 14 dias. Na segunda, o índice estava em 91,8 casos por 100 mil habitantes. Já nessa terça, o número subiu para 92,2, sendo o maior já registrado em novembro. A taxa está cada vez mais distante dos 20 casos por 100 mil habitantes que delimitam a faixa de baixo risco, que permite, por exemplo, a volta das aulas presenciais em Belo Horizonte.
A taxa de transmissão, também conhecida como Rt, não teve alteração nas últimas 24 horas. Ela se manteve em 1,08, ainda no alerta “amarelo”. Atualmente, cada 100 pessoas infectadas são capazes de passar a doença para outras 108. A taxa de transmissão aó volta para a fase 'verde', ou seja, de controle, quando fica abaixo de 1.