O comércio de Belo Horizonte foi autorizado a abrir as portas dos três domingos que antecedem o Natal. A informação foi dada em coletiva de imprensa com o prefeito da cidade Alexandre Kalil (PSD) e os integrantes do comitê de infectologistas instituído para enfrentar a pandemia em BH. A medida atende ao pedido feito por representantes dos empresários.
“A CDL-BH concorda e reforça o alerta feito pelo prefeito no seu pronunciamento. Não é o momento de relaxamento. A população e comerciantes devem seguir os protocolos para evitar que o comércio seja fechado na nossa cidade. Principalmente agora, que temos duas datas importantes de vendas: a Black Friday e o Natal. Precisamos ter esses cuidados”, explicou.
Segundo ele, é dever do comerciante pedir para que o seu cliente use máscara e álcool em gel. “Os três domingos que foram liberados pela prefeitura serão importantíssimos, porque o consumidor terá um dia a mais de compras. Sempre olhando os horários e evitando aglomerar”, afirmou.
Souza e Silva também falou sobre a importância das campanhas de orientação e de informação nos estabelecimentos. Segundo ele, é preciso dar continuidade a essas ações.
A Fecomércio também se pronunciou sobre a liberação. Segundo a instituição a autorização contribui para o restabelecimento de milhares de negócios, cujos os empresários “tanto sofreram ao longo do ano com a pandemia de COVID-19”.
A federação pediu para que todos os comerciantes sigam rigorosamente os protocolos sanitários estabelecidos pela prefeitura.
“A Fecomércio MG ressalta que toda a população deve zelar e seguir com rigor os protocolos de saúde, para que não seja necessário regredir, mais uma vez, na flexibilização das atividades econômicas em Belo Horizonte”, enfatizou em nota.
“A Fecomércio MG ressalta que toda a população deve zelar e seguir com rigor os protocolos de saúde, para que não seja necessário regredir, mais uma vez, na flexibilização das atividades econômicas em Belo Horizonte”, enfatizou em nota.
Alerta em coletiva
Na coletiva da prefeitura, o infectologista Estevão Urbano, um dos integrantes do Comitê de Enfrentamento ao coronavírus, explicou que a flexibilização foi feita para evitar aglomerações em dias específicos.
“Essa abertura é para dividir as compras. Para que as pessoas não se aglomerem. Estamos vivendo momento decisivo. Belo Horizonte tem que defender um legado que foi construído durante a pandemia, de ser a capital com menor número de mortes por 100 mil habitantes. A ciência continua sendo o carro-chefe da administração do prefeito. A ciência não abrirá mão de recomendar medidas que valorizam, em primeiro lugar, a vida”, alegou.
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) também pediu para os comerciantes ‘tomarem conta" da situação. Segundo ele, caso contrário, Belo Horizonte não vai chegar até o Natal. “Amanhã poderemos estar aqui fechando tudo”, afirmou.
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria