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Estado de Minas POLÍCIA

Membros de quadrilha que assaltava casas lotéricas são presos em Minas

Segundo a polícia, três mulheres e três homens já eram envolvidos ou tiveram participação em crimes de furto à loteria


26/11/2020 18:02 - atualizado 26/11/2020 18:16

Suspeitos foram presos(foto: PCMG/Divulgação)
Suspeitos foram presos (foto: PCMG/Divulgação)

Seis investigados foram presos suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furtos e roubos a casas lotéricas, com atuação em todo o estado.  Esse é o resultado da segunda fase da Operação Pedra Negra, deflagrada em Itaúna, Região Centro-Oeste de Minas.

As investigações apontam que o grupo teria cometido uma série de crimes desse tipo, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil. A Polícia Civil estima que a quadrilha tenha arrombado cerca de dez casas lotéricas no estado.

A operação ocorreu na última terça-feira (24/11), quando a 2ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), com o apoio de policiais civis de Itaúna, cumpriram os seis mandados de prisão.

Todos os presos, sendo três mulheres e três homens, são envolvidos ou já tiveram participação em crimes de furto a casas lotéricas.

A primeira fase da operação Pedra Negra foi deflagrada em 5 de março deste ano. Na ocasião, quatro indivíduos foram presos em flagrante quando se preparavam para entrar em um estabelecimento, no Bairro Milionários, no Barreiro.

Investigações

Segundo as investigações, o grupo agia sempre durante a madrugada. Parte dos integrantes conseguia acesso ao imóvel vizinho à casa lotérica, por meio da chave que obtinha em imobiliária, com a desculpa de que pretendia alugar algum dos escritórios.

Suspeitos foram presos(foto: PCMG/Divulgação)
Suspeitos foram presos (foto: PCMG/Divulgação)
A chave era clonada, eles abriam um buraco na parede e, com acesso ao estabelecimento, arrombavam os cofres para a retirada do dinheiro. Ainda de acordo com a polícia, geralmente um casal ficava do lado de fora fornecendo informações e monitorando a rua durante toda a ação.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Gustavo Barletta, a quadrilha tem nove integrantes e oito já estão presos.

“O líder da quadrilha está foragido. Ele é o mentor e articulador das ações criminosas e era responsável pela divisão das tarefas. Todo furto contava com quatro criminosos, que se revezavam, sendo um casal na parte externa e dois homens responsáveis pela quebra da parede e arrombamento dos cofres”, explica.

Segundo o delegado, as mulheres detidas estão colaborando com as investigações, que continuam para identificar a participação do grupo em outras ações envolvendo casas lotéricas.


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