Seis investigados foram presos suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furtos e roubos a casas lotéricas, com atuação em todo o estado. Esse é o resultado da segunda fase da Operação Pedra Negra, deflagrada em Itaúna, Região Centro-Oeste de Minas.
As investigações apontam que o grupo teria cometido uma série de crimes desse tipo, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil. A Polícia Civil estima que a quadrilha tenha arrombado cerca de dez casas lotéricas no estado.
Todos os presos, sendo três mulheres e três homens, são envolvidos ou já tiveram participação em crimes de furto a casas lotéricas.
A primeira fase da operação Pedra Negra foi deflagrada em 5 de março deste ano. Na ocasião, quatro indivíduos foram presos em flagrante quando se preparavam para entrar em um estabelecimento, no Bairro Milionários, no Barreiro.
Investigações
Segundo as investigações, o grupo agia sempre durante a madrugada. Parte dos integrantes conseguia acesso ao imóvel vizinho à casa lotérica, por meio da chave que obtinha em imobiliária, com a desculpa de que pretendia alugar algum dos escritórios.
A chave era clonada, eles abriam um buraco na parede e, com acesso ao estabelecimento, arrombavam os cofres para a retirada do dinheiro. Ainda de acordo com a polícia, geralmente um casal ficava do lado de fora fornecendo informações e monitorando a rua durante toda a ação.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Gustavo Barletta, a quadrilha tem nove integrantes e oito já estão presos.
“O líder da quadrilha está foragido. Ele é o mentor e articulador das ações criminosas e era responsável pela divisão das tarefas. Todo furto contava com quatro criminosos, que se revezavam, sendo um casal na parte externa e dois homens responsáveis pela quebra da parede e arrombamento dos cofres”, explica.
Segundo o delegado, as mulheres detidas estão colaborando com as investigações, que continuam para identificar a participação do grupo em outras ações envolvendo casas lotéricas.