Um ex-militar do Exército foi condenado a 9 anos de prisão, em regime fechado, pelos crimes de tráfico de drogas e falsidade documental, além de 1 ano e seis meses de detenção (regime semiaberto), pela posse de arma de fogo e munição. A decisão do juiz da 3ª Vara de Tóxicos, Thiago Colnago Cabral, foi publicada nesta terça-feira (30/11). A mulher do ex-militar foi absolvida.
Leia Mais
Depósito de drogas e armas é encontrado pela PM na Mata da BaleiaPolícia flagra drogas em baile funk no Bairro São LucasPolícia Rodoviária prende mulher com drogas dentro de ônibus de viagemPolícia procura suspeito de tráfico que baleou irmão da namorada em BHCrianças brasileiras são vítimas do tráfico de drogas no ParaguaiPolícia apreende R$ 250 mil em dinheiro suspeito de ser do tráfico de drogaPolícia Civil investiga condições de casa de repouso em BHDe acordo com a sentença, o relato das testemunhas é coerente e compatível com a própria confissão do acusado, que indica a posse consciente de “vultosa quantidade e variedade de entorpecentes, assim como de arma de fogo e relevante quantidade de munições”.
Ainda segundo o juiz, “o profundo comprometimento do réu com o tráfico de entorpecentes é amplamente detalhado nos dados extraídos de seu aparelho celular, retratado em conversas e fotografias de substância ilícitas, indicativos veementes da sua prática delitiva”.
Durante a abordagem, o réu tentou fugir e apresentou documento falso, segundo relato das testemunhas. O ex-militar negou esse fato. Mas, para o magistrado ficou clara a intenção de “ludibriar a guarnição e frustrar o cumprimento de mandado de prisão aberto”.
Quanto à esposa dele, apesar das drogas, armas e demais objetos terem sido apreendidos no imóvel em que ela morava com o suspeito, “certo é que, seja pela forma como ocultados (enterrados em quintal), seja pela reação dos envolvidos (discussão no ato da apreensão), os elementos indicam seu completo desconhecimento acerca do fato ilícito”, afirmou o juiz. As testemunhas também não indicaram indícios da participação dela nos crimes.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz