A equipe médica realizou os procedimentos necessários para ressuscitar o garoto, mas todos os esforços foram em vão. Quando o corpo do garoto estava sendo preparado para a liberação, os profissionais que faziam os procedimentos observaram algumas marcas, supostamente ocasionadas por maus-tratos.
Na madrugada desta terça-feira (1º/12), o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal de Teófilo Otoni para ser submetido à autópsia. O exame foi feito pelo médico legista Dênio José Soares e pela auxiliar de necropsia, Sandra Ferreira dos Santos, que também viram as marcas pelo corpo e poderiam caracterizar maus-tratos.
De acordo com a Polícia Civil, durante o exame não foram constatadas lesões traumáticas que pudessem levar a criança ao óbito, fato que determinou a liberação dos pais, depois de prestarem depoimentos na Delegacia de Polícia de Nanuque.
Mesmo com o laudo do IML apontando a causa da morte como “indeterminada”, e as marcas pelo corpo do garoto não serem recentes, a Polícia Civil de Nanuque vai prosseguir nas investigações, porque a criança estava sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar de sua cidade.