Jornal Estado de Minas

Crime

Preso o braço direito de um dos maiores traficantes de Minas Gerais

“Linha puxa agulha” ou “atirar no que viu e acertar o que não viu”. Os dois ditados servem para contar a atuação dos policiais do Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), que prenderam o braço direito, identificado apenas por R., de um dos maiores traficantes de Minas Gerais, conhecido por Sonny Klay. A prisão ocorreu na região de Pará de Minas, onde o integrante do tráfico estava escondido da polícia, já que tinha duas prisões em aberto e era procurado pela justiça.





O alvo principal da investigação era o roubo de gado nas fazendas do Centro-Oeste mineiro, crime, que aliás, tem aumentado muito nestes tempos de pandemia da COVID-19.

Nas investigações, no entanto, os policiais, comandados pelo delegado José Luiz Quintão, fizeram com que recebessem a informação de um homem de influência do tráfico estaria na região.

“Há muito que estávamos atrás dele. Esse homem tinha dois mandados de prisão, por dois processos na vara de tóxicos. Ele era responsável pela movimentação financeira da associação criminosa do tráfico, comandada pelo Sonny Klay”, diz o delegado, que conta que ele era o responsável pela lavagem do dinheiro oriundo do tráfico.



A partir dessa primeira informação, os policiais trabalharam primeiro na localização do criminoso, depois fizeram campana, e por fim, a abordagem, segundo conta o delegado Quintão. “Ao ser abordado, negou que seria o procurado e apresentou uma documentação, que ao verificá-la, descobrimos que era falsa. Foi dada a voz de prisão, na última quarta-feira (2/12).”

R. estaria, ainda, ligado a outros crimes, como assaltos a fazendas, não diretamente no roubo de gado, mas ao fornecer armas para o cometimento desses crimes, pois alugava armas a outros criminosos. Existe ainda a participação de crimes de exploração sexual.

A partir da prisão de R., polícia acredita que está perto de prender um dos cabeças do tráfico no estado.




audima