O fim de ano, época em que o comércio fica movimentado para as compras natalinas, é também o período em que furtos e roubos são frequentes. Na manhã desta sexta-feira (4/12), a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) lançou uma
megaoperação preventiva
e repressiva em todas as regiões de Minas.
Denominada “Operação Visibilidade”, a ação contará com apoio dos Comandos de
Policiamento
Especializado (CPE), de Avião do Estado (Comave), de Policiamento Rodoviário e de Policiamento de Meio Ambiente.
A chefe da sala de imprensa da PMMG, capitão Layla Brunnela, explica que essa é uma operação lançada normalmente no fim de ano que deve durar em todo mês de dezembro, podendo se estender para janeiro, se necessário.
“É um aporte maior para a segurança. Temos o primeiro foco preventivo com maior suporte nas áreas comerciais, onde há maior volume de pessoas circulando”, disse a policial. “O outro ponto é a prevenção de
crimes de novo cangaço
, que são furtos e roubos em agentes financeiros. Estamos com uma queda criminal desde 2016 e queremos manter esse índice.”
De acordo com a capitão, a polícia não pode divulgar a quantidade de militares envolvidos na operação, nem as cidades em que haverá reforço do Batalhão de Operações Especiais (Bope) por questão de estratégia.
“A inteligência levantou algumas cidades onde necessitam de maior apoio. Temos milhares de militares que vão atuar em todo estado. As aeronaves, que normalmente atuam no pós-crime, também vão atuar preventivamente quando necessário”, explicou Layla.
A PMMG considera esta a maior operação em 2020 em razão da quantidade de efetivo empregado. “Toda nossa logística está sendo disponibilizada nessa operação. A polícia está preparada para dar uma resposta. A ideia é prevenção, mas hoje estamos preparados para a repressão também. Além da parte logística, no interior, por exemplo, temos militares treinados pelo Bope. Em todo estado, policiais já fazem uso de armas como
fuzis
”, completou a capitão.
A corporação mantém preocupação em manter a queda dos índices criminais. “Temos redução desde 2016. Esse operação é para que continue essa redução deixando a população segura, melhorando a sensação de segurança”, concluiu Layla.
Novo Cangaço
As cenas de guerra, com quadrilhas fortemente armadas subjugando cidades do interior para roubar bancos, fez com que a segurança pública em Minas Gerais se reforçasse por 15 anos, obrigando os criminosos a procurar outros estados.
Essa é a leitura que a Polícia Militar faz após os ataques sequenciais dos criminosos do “novo cangaço”, em Criciúma (PR), na madrugada de terça-feira (1º/12), e em Cametá (PA), nesta quarta-feira (2/12). Segundo a PM, esse tipo de crime caiu cerca de 48,1% em MG, entre 2019 e este ano.
Essa é a leitura que a Polícia Militar faz após os ataques sequenciais dos criminosos do “novo cangaço”, em Criciúma (PR), na madrugada de terça-feira (1º/12), e em Cametá (PA), nesta quarta-feira (2/12). Segundo a PM, esse tipo de crime caiu cerca de 48,1% em MG, entre 2019 e este ano.
Os crimes conhecidos como ‘novo cangaço’ normalmente estão ligados ao crime organizado e a facções com atuação em vários estados. Normalmente as quadrilhas planejam uma série de ataques a carros-fortes e caixas eletrônicos.
No ano passado,
uma dessas ações criminosas no Norte de Minas
resultou em uma ação policial que mobilizou 100 homens, helicóptero e drones contra um bando ligado a organizações criminosas de outros três estados. A polícia fez a prisão de dois fugitivos e nove morreram.