A Polícia Civil montou uma força-tarefa para receber, em Belo Horizonte, as famílias das vítimas do acidente com o ônibus que caiu de uma ponte na BR-381 na tarde dessa sexta-feira entre João Monlevade e Nova Era, na Região Central de Minas.
O ônibus saiu de Alagoas com destino a São Paulo. Segundo a instituição, as equipes estão atuando na Acadepol, na Região Oeste de Belo Horizonte, onde recepcionam as pessoas que aguardam a liberação dos corpos que foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) da capital.
“O objetivo é dar conforto às famílias em relação ao atendimento realizado no momento de liberação dos corpos, por meio do serviço social, além de facilitar a logística no momento da retirada, já que, nenhuma das vítimas é de João Monlevade. Os trabalhos de necropsia acontecem desde a tarde de ontem conforme a chegada dos corpos na capital”, informou a Polícia Civil.
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG) também informou no fim da manhã que colocou veículos a disposição das famílias e passageiros para o transporte de João Monlevade para o IML da capital.
O ônibus transportava 45 passageiros. Dezoito pessoas morreram e outras 16 continuam nos hospitais Margarida, em João Monlevade, e João XXIII, em Belo Horizonte. De ontem para hoje, sete pessoas tiveram alta. Outras três saíram sem ferimentos porque saltaram do ônibus antes da queda da chamada “Ponte Torta”.
O motorista do ônibus que, segundo uma testemunha, estaria entre as pessoas que pularam, ainda não foi localizado ou identificado entre as vítimas. “Sobre a informação de que o motorista teria pulado a janela do ônibus e fugido, não é possível a confirmação porque as investigações e identificações das vítimas estão no início”, informou a polícia nesta manhã.
Já foi instaurado um inquérito para investigar as causas do acidente. A polícia também investiga se o transporte ocorreu de forma clandestina. Ontem, o Estado de Minas apurou que o veículo já havia sido multado por transporte irregular.
Neste sábado, o trecho onde o acidente ocorreu e o ônibus passam por perícia. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e militares do Corpo de Bombeiros trabalham no local.