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Estado de Minas TRAGÉDIA NA RODOVIA

Acidente na BR-381: polícia identifica três corpos da tragédia

Desastre matou 18 pessoas em João Monlevade nesta sexta-feira (4/12)


05/12/2020 19:15 - atualizado 07/12/2020 18:25

Tragédia ocorreu na BR-381, uma das mais perigosas do país(foto: Dvulgação)
Tragédia ocorreu na BR-381, uma das mais perigosas do país (foto: Dvulgação)
A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que identificou três dos 18 mortos do acidente que matou 18 pessoas em João Molevade. A perícia identificou os cadáveres por impressão digital. O restante será feito nos próximos dias, com a ajuda de um grupo de 50 servidores convocados às pressas para atuar no fim de semana.
A última vítima da tragédia chegou ao Instituto Médico Legal (IML) nas primeiras horas deste sábado. Ela foi resgatada ainda com vida no local do acidente e deslocada para o Hospital Margarida, mas não resistiu aos ferimentos.  

"O maior desafio nessa situação é a própria identificação. A necropsia é sempre feita com cuidado. Na própria dinâmica do acidente, os objetos se desvinculam, o que torna o processo ainda mais difícil", ressalta o superintendente de polícia técnico-científica, Thales Bittencourt. A PCMG está atuando em conjunto com a Polícia Civil dos estados de São Paulo e Alagoas, de onde muitas das vítimas eram. A polícia mineira solicitou às corporações as fichas datiloscópicas para ajudar na análise mais precisa.

Segundo ele, o trabalho de identificação das vítimas é diferente do que foi feito pela Polícia Civil na tragédia na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, desde janeiro do ano passado, já que os corpos não foram segmentados. "Todos os corpos foram radiografados para que, se houver dificuldade, possam ser identificados de forma mais rápida e precisa", explica Thales, que confirmou a morte das vítimas por politraumatismo contuso.

Na sexta-feira, foram deslocados dois médicos-legistas para auxiliar no trabalho de reconhecimento das vítimas. Apesar de ter um posto em João Monlevade, a Polícia Civil entendeu que seria mais viável fazer o trabalho mais pesado em Belo Horizonte, com apoio da Acadepol, por ter estrutura e material humano. “Tivemos que avaliar a logística de como seria feito esse atendimento. 

Por meio de um acordo da Defesa Civil de Minas Gerais com a Força Aérea Brasileira (FAB), uma aeronave ficará à disposição das famílias para o translado dos corpos até o estado de Alagoas. A transferência só será feita quando todos os corpos estiverem liberados e identificados. 


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