Começou a vigorar nesta segunda-feira, em Belo Horizonte, o Decreto Municipal 17.484/2020, que proíbe o consumo de bebidas alcóolicas em bares, restaurantes e demais estabelecimentos da capital. A medida é uma tentativa de diminuir a circulação de pessoas, ampliar o distanciamento social e conter comportamentos que têm
ampliado o risco de transmissão da COVID-19 na cidade.
Além de não poderem vender bebidas para consumo no local, os proprietários de bares, restaurantes, lanchonetes e cantinas não podem admitir que seus clientes bebam nas dependências do estabelecimento, ainda que tenham comprado em outro lugar. A restrição atinge também as feiras públicas e licenciadas e as praças de alimentação.
A administração municipal também suspendeu o licenciamento de eventos gastronômicos, shows e espetáculos, inclusive os requerimentos já protocolizados e ainda não respondidos pela Prefeitura.
De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, “o intuito ainda é preservar ao máximo possível o funcionamento das atividades, mas espera-se que com tais medidas torne-se menos atrativo para a população buscar tais locais para aglomeração e contato intensivo sem o uso de máscara e respeito aos protocolos”
De acordo com a entidade, esse crescimento “pode estar atrelado às aglomerações registradas durante ao período pré-eleitoral, marcadas pelo famoso ‘corpo a corpo’ de muitos candidatos com a população”.
A Abrasel afirmou, ainda, que “compreende que bares de algumas regiões da capital mineira estão desrespeitando os protocolos” e que, para isso, tem realizado campanhas de conscientização.
A nota é finalizada com uma declaração do presidente da associação, Matheus Daniel, que afirma que a restrição da PBH aumentará a realização de eventos clandestinos. Diz, ainda, que a Abrasel está “à disposição para juntos encontrarmos uma saída para salvar vidas das pessoas e dos negócios de nossa cidade”.
As solicitações de internação na rede SUS, de pessoas com sintomas da doença também registraram queda, passando de 95 por dia (registradas em 8 de julho) para 31 solicitações diárias, média registrada em 26 de outubro.
Entretanto, com a flexibilização do funcionamento do comércio e o consequente relaxamento das medidas de segurança por parte da população fez com que os indicadores da COVID-19 aumentassem nas últimas semanas.
A taxa de transmissão, que em 26 de outubro era de 0,89, chegou a 1,06, de acordo com o último boletim epidemiológico da PBH, divulgado na última sexta-feira.
Como consequência direta do aumento da transmissibilidade, a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados aos casos de Covid-19 também subiu.
Segundo a PBH, 50,6% das vagas de UTI estão preenchidas. Ambos os indicadores (taxa de transmissão e preenchimento de vagas de UTI COVID-19) estão em nível amarelo de alerta.
A ocupação dos leitos de permanecem em nível verde, com 47,9% de uso. Entretanto, comparando esses dados com os do boletim epidemiológico de 6 de novembro, aproximadamente 30 dias atrás, a subida dos índices é preocupante.
Naquela data, a utilização dos leitos de UTI COVID-19 era de 29,3% e a ocupação dos leitos de enfermaria específicos para a doença era de 27,8%. Vale lembrar que, desde 4 de agosto, a PBH considera também os leitos situados na rede privada para medir o indicador.
CLIQUE AQUI PARA ENTENDER COMO FUNCIONAM OS INDICADORES DE MONITORAMENTO DA COVID-19 EM BELO HORIZONTE
ampliado o risco de transmissão da COVID-19 na cidade.
Além de não poderem vender bebidas para consumo no local, os proprietários de bares, restaurantes, lanchonetes e cantinas não podem admitir que seus clientes bebam nas dependências do estabelecimento, ainda que tenham comprado em outro lugar. A restrição atinge também as feiras públicas e licenciadas e as praças de alimentação.
A administração municipal também suspendeu o licenciamento de eventos gastronômicos, shows e espetáculos, inclusive os requerimentos já protocolizados e ainda não respondidos pela Prefeitura.
De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, “o intuito ainda é preservar ao máximo possível o funcionamento das atividades, mas espera-se que com tais medidas torne-se menos atrativo para a população buscar tais locais para aglomeração e contato intensivo sem o uso de máscara e respeito aos protocolos”
Empresários se defendem
Na sexta-feira, data em que o decreto foi publicado, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) emitiu uma nota alegando que o setor não é responsável pelo aumento de casos de COVID-19.De acordo com a entidade, esse crescimento “pode estar atrelado às aglomerações registradas durante ao período pré-eleitoral, marcadas pelo famoso ‘corpo a corpo’ de muitos candidatos com a população”.
A Abrasel afirmou, ainda, que “compreende que bares de algumas regiões da capital mineira estão desrespeitando os protocolos” e que, para isso, tem realizado campanhas de conscientização.
A nota é finalizada com uma declaração do presidente da associação, Matheus Daniel, que afirma que a restrição da PBH aumentará a realização de eventos clandestinos. Diz, ainda, que a Abrasel está “à disposição para juntos encontrarmos uma saída para salvar vidas das pessoas e dos negócios de nossa cidade”.
Alta dos indicadores
A implementação das medidas de distanciamento social e restrição de atividades econômicas em Belo Horizonte fez com que a média diária de casos confirmados de COVID-19 caíssem de 529 (em 7 de julho) para 98 (em 26 de outubro).As solicitações de internação na rede SUS, de pessoas com sintomas da doença também registraram queda, passando de 95 por dia (registradas em 8 de julho) para 31 solicitações diárias, média registrada em 26 de outubro.
Entretanto, com a flexibilização do funcionamento do comércio e o consequente relaxamento das medidas de segurança por parte da população fez com que os indicadores da COVID-19 aumentassem nas últimas semanas.
A taxa de transmissão, que em 26 de outubro era de 0,89, chegou a 1,06, de acordo com o último boletim epidemiológico da PBH, divulgado na última sexta-feira.
Como consequência direta do aumento da transmissibilidade, a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados aos casos de Covid-19 também subiu.
Segundo a PBH, 50,6% das vagas de UTI estão preenchidas. Ambos os indicadores (taxa de transmissão e preenchimento de vagas de UTI COVID-19) estão em nível amarelo de alerta.
A ocupação dos leitos de permanecem em nível verde, com 47,9% de uso. Entretanto, comparando esses dados com os do boletim epidemiológico de 6 de novembro, aproximadamente 30 dias atrás, a subida dos índices é preocupante.
Naquela data, a utilização dos leitos de UTI COVID-19 era de 29,3% e a ocupação dos leitos de enfermaria específicos para a doença era de 27,8%. Vale lembrar que, desde 4 de agosto, a PBH considera também os leitos situados na rede privada para medir o indicador.
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