Alguns moradores do Sul de Minas estão ansiosos para o início da vacinação contra o novo coronavírus que deve acontecer no dia 25 de janeiro em São Paulo. Mesmo sem eficácia comprovada, o governo paulista promete imunizar qualquer pessoa que esteja em território paulista.
“Todo e qualquer brasileiro que estiver em solo do estado de São Paulo e pedir a vacina receberá gratuitamente. Não precisará comprovar a residência”, disse Doria em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
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A estudante de pedagogia Maria Fernanda Aguet é paulista, mas mora em Extrema, no Sul de Minas, há cinco anos. A cidade faz divisa com o estado de São Paulo e tem 3.175 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 30 mortes confirmadas em decorrência da doença. Diante deste cenário, a estudante pretende se imunizar assim que liberar. Ela é casada e tem dois filhos adolescente.
“Inclusive, minha televisão pega o sinal de São Paulo. Se quando liberar, Extrema ainda não tiver liberado, eu desço pra Santos imediatamente para vacinar. Tenho uma sogra que tem comorbidades, queremos acabar logo com isso”, afirma.
Patrícia também mora em Extrema e pretende aguardar a vacina ser liberada em Minas Gerais, mesmo tendo dois casos de COVID-19 na família.
“Meu marido e meu filho mais velho tiveram a doença. Só eu e o mais novo que ainda não fomos infectados. Eu tenho receio de sair do meu estado e ir seguir recomendação de onde não estou acostumada. Além disso, tenho um pé atras com a questão da eficácia da vacina”, explica Patrícia Tampelli.
Segundo o governo paulista, a vacinação será gratuita por meio de 10 mil postos de saúde, sendo que quase a metade desse total será improvisado durante a campanha em escolas, quarteis e farmácias. A vacinação vai contar com duas doses, com espaço de 21 dias entre elas.
O Ministério da Saúde informou que uma campanha nacional de vacinação contra a COVID-19 ainda não tem data marcada e o plano só deve ficar pronto somente depois de uma vacina aprovada pela Anvisa. A previsão é para março de 2021.