Jornal Estado de Minas

TRAGÉDIA

Acidente na BR-381: moradores pedem doação para ajudar família das vítimas

Desde a tragédia em João Monlevade, na última sexta-feira (4/12), o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil de Minas Gerais confirmaram, até o momento, 19 mortos e 10 pessoas que permanecem internadas. Os moradores da região têm se mobilizado nas redes sociais para ajudar os familiares das vítimas e estão pedindo doações.





Mariane Martins Santos, de 30 anos, está à frente do movimento. Ela conta que foi criado um grupo no Facebook em que vários parentes das vítimas têm pedido ajuda. “De todos os familiares que me procuraram, apenas uma vítima está viva e todos os outros vieram a óbito”, lamentou.

Ela explicou que a namorada desta vítima, da Bahia, conseguiu ajuda financeira e embarcou para João Monlevade. Agora, os moradores da cidade arrecadam doações para mantê-la aqui, já que não se sabe até quando o namorado vai continuar internado. 

Confira a publicação do Facebook:

“Não sei se é do conhecimento de todos vocês do meu Facebook, mas estamos amparando a Ellen, namorada do Reginaldo que encontra-se hospitalizado no Hospital Margarida. Ele tem um quadro estável, passou por procedimento cirúrgico e não sabemos quanto tempo se fará necessário que fique na cidade.





Foi arrecadado um valor na cidade deles para que ela pudesse viajar, sendo assim teve uma despesa de R$ 1.322 de passagem aérea, a família disponibilizou apenas R$ 300 extras para a viagem. No embarque foi surpreendida com a taxa no valor de R$ 120 reais que não foi incluso na passagem.

O dinheiro restante foi do seu lanche na saída do aeroporto, a gasolina para o transporte, onde o Marlon Silva dos Santos abençoou e sua hospedagem. Ela se encontra zerada!

Ela aceitou que pudéssemos ajudar, pois realmente precisa. São pessoas humildes.

Estou disponibilizando minha conta onde prestarei contas.

Caixa
Agência 0607
Operação 1288
Conta poupança 858691695-0
Mariane Martins Santos

ou pix maarymsantos@gmail.com





Que possamos ser solidários
Que Deus abençoe todos nós.

Grande abraço”

Mariane conta que mesmo diante da pandemia, ela se sente bem em ajudar. “Eu faço isso por amor, eu me sinto viva. Diante de uma situação dessa, a gente vê que lá no fundo somos úteis e podemos ajudar. Eu sou do grupo de risco e em momento algum eu saí da minha casa e ainda sim consegui ajudar muita gente”, disse.
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Crisite. 

audima