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Estado de Minas PANDEMIA

Retorno das aulas presenciais na Ufla já estava previsto para março

Nova portaria do Ministério da Educação derruba determinação anterior, que previa volta das aulas nos campi em janeiro


08/12/2020 17:19 - atualizado 08/12/2020 19:18

Ufla já previa o retorno dos alunos ao câmpus apenas em março de 2021. Inicialmente, será apenas para disciplinas com atividades em laboratório ou de campo(foto: UFLA/Divulgação)
Ufla já previa o retorno dos alunos ao câmpus apenas em março de 2021. Inicialmente, será apenas para disciplinas com atividades em laboratório ou de campo (foto: UFLA/Divulgação)
A nova portaria do Ministério da Educação, publicada nesta terça-feira (8/12), que autoriza o retorno das aulas presenciais nas universidades públicas e privadas a partir de 1º de março do ano que vem nada muda para a Universidade Federal de Lavras (Ufla), no Sul de Minas. As atividades letivas presenciais na Ufla já estavam previstas para começar apenas em março, não em janeiro, como autorizava a portaria anterior. 
 
Em nota divulgada em 2 de dezembro, a Ufla informava “como o cenário epidemiológico na região de Lavras, e nos locais de maior concentração de residência dos estudantes da Ufla, ainda não é favorável ao retorno presencial pleno às aulas (...) As atividades letivas continuarão por meio do Estudo Remoto Emergencial (ERE) até o encerramento do segundo semestre letivo de 2020. Somente disciplinas que contemplem atividades práticas realizadas em laboratórios especializados, ou no campo, serão liberadas para realização presencial, a partir de 8 de março do ano que vem”. 
 
Essas propostas foram encaminhadas para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), para que possam ser analisadas e debatidas, de forma que haja uma definição final sobre a conclusão do período e a confirmação do retorno presencial.
 
Segundo o pró-reitor de Graduação, Ronei Ximenes Martins, a proposta da Ufla contempla as garantias necessárias à prevenção de contágio. “Em um contexto de tantas incertezas e instabilidade, devemos ser cuidadosos. O planejamento deve prever possibilidade de decisão compartilhada, contar com diretrizes apoiadas no conhecimento científico da epidemia e do funcionamento do ensino superior, além da apropriação de experiências na aplicação de metodologias que nos permitam segurança epidemiológica e, ao mesmo tempo, redução de danos à formação dos nossos estudantes", explicou.

Para Martins, "a preocupação primeira é evitar a exposição de professores, alunos, técnicos, funcionários terceirizados e da comunidade lavrense ao vírus". 
 
A comunidade Ufla conta com cerca de 16 mil pessoas entre professores, funcionários e alunos de várias partes do Brasil.  
 
Pelo Twitter, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, opinou sobre a volta dos alunos em salas de aulas em março: “A decisão segue na mesma direção que a maioria dos países do mundo”.


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