A nova portaria do Ministério da Educação, publicada nesta terça-feira (8/12), que autoriza o retorno das aulas presenciais nas universidades públicas e privadas a partir de 1º de março do ano que vem nada muda para a Universidade Federal de Lavras (Ufla), no Sul de Minas. As atividades letivas presenciais na Ufla já estavam previstas para começar apenas em março, não em janeiro, como autorizava a portaria anterior.
Em nota divulgada em 2 de dezembro, a Ufla informava “como o cenário epidemiológico na região de Lavras, e nos locais de maior concentração de residência dos estudantes da Ufla, ainda não é favorável ao retorno presencial pleno às aulas (...) As atividades letivas continuarão por meio do Estudo Remoto Emergencial (ERE) até o encerramento do segundo semestre letivo de 2020. Somente disciplinas que contemplem atividades práticas realizadas em laboratórios especializados, ou no campo, serão liberadas para realização presencial, a partir de 8 de março do ano que vem”.
Essas propostas foram encaminhadas para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), para que possam ser analisadas e debatidas, de forma que haja uma definição final sobre a conclusão do período e a confirmação do retorno presencial.
Segundo o pró-reitor de Graduação, Ronei Ximenes Martins, a proposta da Ufla contempla as garantias necessárias à prevenção de contágio. “Em um contexto de tantas incertezas e instabilidade, devemos ser cuidadosos. O planejamento deve prever possibilidade de decisão compartilhada, contar com diretrizes apoiadas no conhecimento científico da epidemia e do funcionamento do ensino superior, além da apropriação de experiências na aplicação de metodologias que nos permitam segurança epidemiológica e, ao mesmo tempo, redução de danos à formação dos nossos estudantes", explicou.
Para Martins, "a preocupação primeira é evitar a exposição de professores, alunos, técnicos, funcionários terceirizados e da comunidade lavrense ao vírus".
Para Martins, "a preocupação primeira é evitar a exposição de professores, alunos, técnicos, funcionários terceirizados e da comunidade lavrense ao vírus".
A comunidade Ufla conta com cerca de 16 mil pessoas entre professores, funcionários e alunos de várias partes do Brasil.
Pelo Twitter, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, opinou sobre a volta dos alunos em salas de aulas em março: “A decisão segue na mesma direção que a maioria dos países do mundo”.