A Prefeitura de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, negocia com pelo menos dois laboratórios a compra de 400 mil doses de vacinas contra a COVID-19. O potencial programa de vacinação contra o novo coronavírus seria apenas para a população da cidade. Com isso, a cidade pode se antecipar ao Plano Nacional de Imunização, que ainda não tem data para começar.
Uberlãndia, é a primeira cidade em Minas, além de Belo Horizonte, a anunciar negociações com o Instituto Butantan sobre a possibilidade de aquisição da CoronaVac, que é produzida pelo instituto paulista e pela farmacêutica chinesa Sinovac. Odelmo informou que os contatos estão sendo feitos desde outubro. Um protocolo do laboratório é aguardado para a avaliação municipal de como a vacinação poderia acontecer.
Mais recentemente, o município iniciou negociação com a empresa União Química, que representa a vacina russa Sputnik V. Entretanto, nem esta nem a vacina criada na China ainda têm registro na Anvisa, o que inviabiliza qualquer campanha.
Leão afirmou que espera que até janeiro, mês em que o Governo de São Paulo sinalizou ser possível iniciar uma vacinação, haja alguma vacina das vacinas seja liberada. “Espero que até essa data possa haver um entendimento entre o Governo de São Paulo, Governo Federal e Anvisa e acertar o critério. Acho que é o momento para isso. Independentemente da vacina, eu quero aquela que poderá resolver uma situação”, disse o prefeito.
Leão afirmou que espera que até janeiro, mês em que o Governo de São Paulo sinalizou ser possível iniciar uma vacinação, haja alguma vacina das vacinas seja liberada. “Espero que até essa data possa haver um entendimento entre o Governo de São Paulo, Governo Federal e Anvisa e acertar o critério. Acho que é o momento para isso. Independentemente da vacina, eu quero aquela que poderá resolver uma situação”, disse o prefeito.
Orçamento
Também segundo o chefe do Executivo local, não existe um orçamento estimado para a campanha de vacinação municipal. O Município espera o envio dos preços das doses de ambas as vacinas para que seja feito o levantamento.
Politização
Apesar de o prefeito Odelmo Leão dizer que espera não haver politização da vacina contra o novo coronavírus no Brasil, a possibilidade de uma campanha local, ainda mais em se tratando da CoronaVac, vai contra o que os governos estadual e federal têm dito sobre a vacina.
Enquanto o governador Romeu Zema diz que vai esperar a implementação do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde sobre as vacinas contra a COVID-19, o presidente Jair Bolsonaro já deu declarações em redes sociais de que vê com desconfiança a vacina produzida em São Paulo.
“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha...”, escreveu o presidente quando os testes da CoronaVac foram suspensos em novembro.
Enquanto o governador Romeu Zema diz que vai esperar a implementação do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde sobre as vacinas contra a COVID-19, o presidente Jair Bolsonaro já deu declarações em redes sociais de que vê com desconfiança a vacina produzida em São Paulo.
“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha...”, escreveu o presidente quando os testes da CoronaVac foram suspensos em novembro.
Apesar disso, o prefeito Odelmo Leão diz acreditar em um acordo geral. “Não há confronto com o governo. Não é hora de politização de vacina a, b, c ou d. O que eu quero é a vacina aprovada pela Anvisa”, disse.