O Hospital Margarida, em João Monlevade, na região do Médio Piracicaba, vive novamente uma difícil situação. Depois de atender diversas vítimas do trágico acidente que ocorreu na sexta-feira (04/12), na BR-381, a pandemia de coronavírus volta a preocupar a unidade de saúde. Em nota divulgada nesta quinta-feira (10/12), o hospital confirmou que foi atingida a taxa de 100% da ocupação dos leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI) destinados ao tratamento da doença.
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O quarto andar da unidade foi destinado ao combate da doença desde o início da pandemia. O CTI apresenta equipamentos disponíveis para atender 10 pacientes simultaneamente. No ambulatório, destinado para o atendimento de pacientes que apresentam sintomas da doença, cinco leitos de CTI e três de enfermaria estão prontos.
O Hospital Margarida também é referência para outros quatro municípios do Médio Piracicaba: Rio Piracicaba, Nova Era, Bela Vista de Minas e São Domingos do Prata. O pedido urgente ressalta que a população redobre os cuidados e lembra que 'a vacina ainda não saiu'.
“Pedimos à população de João Monlevade e cidades vizinhas que cooperem para que a taxa de transmissão não aumente. Estamos atingindo 100% da capacidade”, enfatiza a nota.
Onda amarela
A Prefeitura de João Monlevade divulgou no dia 3 de dezembro que a cidade retrocedeu para a onda amarela do programa Minas Consciente. Nesta fase, ainda são permitidos o funcionamento de serviços como academias, salões de beleza, além do consumo em bares e restaurantes. Todavia, não é permitido que clubes funcionem, bares tenham música ao vivo e partidas de futebol, exceto com testes realizados em todos os jogadores e sem a presença de torcida.
Casos em um dia
No balanço desta quarta-feira (09/12), a cidade registrou 92 casos em 24 horas. Foi o dia em que mais casos foram confirmados no município. No boletim epidemiológico, consta que João Monlevade tem 2.148 casos de COVID-19 registrados. Desses, 1.959 pacientes estão recuperados, 120 cumprem isolamento domiciliar. Vinte e três monlevadenses morreram em decorrência do novo coronavírus desde o início da pandemia.