Jornal Estado de Minas

COVID-19

São Tomé das Letras cancela tradicional queima de fogos no réveillon

A Prefeitura de São Tomé das Letras, no Sul de Minas, anunciou nesta quinta-feira (10/12) que cancelou a tradicional queima de fogos no réveillon por causa da pandemia e vai comemorar a virada do ano com responsabilidade social.





  

De acordo com a prefeitura, todos os membros do Executivo – prefeita Marisa Maciel de Souza (PT) e secretários – concordaram que é inviável promover aglomerações enquanto não tiver uma vacinação segura contra o vírus. “A prefeitura não incentivará as pessoas a irem às ruas e promover aglomerações e espera que seja marcante como um momento de reflexão e orações, com um ato de respeito e homenagem às vítimas e aos profissionais que estão na linha de frente de combate à pandemia”, diz assessoria de imprensa.

 

Prefeitura troca tradicional queima de fogos por melhorias na cidade (foto: Ascom/divulgação)
A prefeitura decidiu trocar a tradicional festa com queima de fogos por uma comemoração voltada à entrega de cestas de alimentos às famílias assistidas pelo Centro de Referência Social (CRAS), compras de testes da Covid e uniformes para todos trabalhadores da manutenção urbana. Além de melhorias e adaptações na Unidade Básica de Saúde (UBS) e diversas outras ações que serão publicadas.

 

“Traduzindo o sentimento de esperança e desejo de que 2021 seja um ano melhor para todo o mundo”, ressalta.

 

Ainda de acordo com a prefeitura, o decreto em vigência proíbe festas e eventos que promovam aglomerações. “Os estabelecimentos devem garantir e respeitar as medidas previstas no protocolo de prevenção a COVID-19. Quem desobedecer pode vir a ser punido”, completa.





 

 

Coronavírus

 

São Tomé das Letras ganhou destaque e fama de ser segura contra o novo coronavírus. A cidade segue com dois casos confirmados da doença e chegou a ficar quase oito meses fechada para os turistas.

 

primeiro registro foi confirmado no começo do mês passado, 20 dias depois que o município foi obrigado pela Justiça a receber turistas. No dia 6 de outubro, empresários da cidade conseguiram uma liminar determinando a reabertura. A prefeitura contestou e conseguiu suspender a decisão. Mas dias depois, o documento voltou a valer.

 

Após o impasse na Justiça, a prefeitura publicou um decreto proibindo excursões na cidade e visitação dos pontos turísticos. Hotéis e pousadas puderam receber apenas 20% da capacidade de lotação permitida e os visitantes precisam comprovar hospedagem com as regras estipuladas pela Central COVID-19.

 

No fim do mês passado, a prefeitura aumentou a lotação de pousadas e hotéis para 30% e liberação os pontos turísticos da cidade. Mas, as excussões e festas ainda continuam proibidas.

 

 

 





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