Uma rave em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, virou notícia na tarde deste domingo (13/12). A festa, com início às 22h de sábado (12/12), foi autorizada pela Prefeitura da cidade, mas desrespeitou os protocolos de segurança exigidos para evitar a disseminação da COVID-19.
Segundo reportagem da GloboNews, a Prefeitura de Betim informou que o evento foi autorizado porque estava previsto para acontecer em um sítio de aproximadamente 20 mil metros quadrados, que receberia 800 pessoas. Fiscais estiveram no local e constataram a venda de 600 ingressos.
Além disso, na portaria estaria sendo realizada a aferição de temperatura, bem como a distribuição de máscaras. Nos banheiros químicos, estariam disponíveis álcool em gel.
De acordo com as imagens publicadas nas redes sociais, o público da festa está aglomerado e desrespeitando normas básicas de segurança como o distanciamento social e uso de máscaras de proteção.
Organização recomendou normas de segurança
Nas redes sociais do evento, o material de divulgação diz que ''sempre há um novo começo''. ''Vamos ter a oportunidade de trocarmos sorrisos e energia, através da música eletrônica, pois só ela consegue nos levar a essa experiência incrível!'', escreveram os organizadores.
Eles ainda alertavam que, ''como todos sabem, a pandemia ainda não acabou e, por isso, precisamos ser ainda mais prudentes''.
Segundo um dos posts, o uso de máscara na entrada era obrigatório. ''Use álcool em gel sempre que necessário, evite comprimentos e mantenha o distanciamento'', recomendava.
O evento ocorreu na Pousada Mundo Animal, localizada no bairro Bandeirinhas, e foi até às 17h de domingo.
Prefeitura permite a realização de festas e eventos
Em decreto, a prefeitura permite a realização de festas e eventos, com a prerrogativa de seguir os protocolos de segurança e higiene para evitar a contaminação.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a microrregião de Betim, composta por 13 municípios, permanece na onda verde do Plano Minas Consciente. Dessa forma, os serviços classificados como não essenciais continuam com a autorização de funcionamento.