Seu Geraldo, um simpático boneco violeiro, vai ganhar figurino novo para viver o personagem senhor Scrooger, na apresentação Auto de Natal da Orquestra Ouro Preto em parceria com a Companhia Pigmalião – Escultura que Mexe, nesta quinta-feira (17/12), às 20h, em uma live transmitida no canal do Youtube da Orquestra, direto da Igreja do Rosário, em Ouro Preto.
A apresentação inédito é uma adaptação de duas obras da história da literatura e da música: Um Conto de Natal, livro de Charles Dickens, escrito no século XIX e o Concerto Feito para a Noite de Natal, de Arcangelo Corelli, composto no século XVIII.
Segundo o diretor de cena da Companhia Pigmalião Escultura que Mexe, Eduardo Felix, o conto vai ser encenado com personagens de marionetes entre eles: o avarento senhor Scrooger, da obra de Dickens e o maestro regente da obra de Corelli, sendo uma miniatura do regente da Orquestra Ouro Preto.
“É uma parceria que busca encontrar o equilíbrio entre a orquestra e o teatro. O espetáculo tem uma mensagem muito atual e divertida e essa experiência de fazermos apresentações juntos vai ser um presente de natal para o público”.
Segundo o regente e diretor artístico da Orquestra Ouro Preto, Rodrigo Toffolo, o público pode esperar um pouco da ousadia que a Orquestra Ouro Preto tem feito nos últimos 20 anos, de adaptar e unir várias manifestações artísticas em uma obra.
“Após a adaptação das obras natalinas, a orquestra convidou o Grupo Pigmalião – Escultura que Mexe para criar uma série de bonecos que, juntos com os músicos da orquestra, irão contar essa história. É um projeto muito bonito”, explicou.
Orquestra Ouro Preto vai apresentar live inédita de Natal; veja ensaio https://t.co/1zkB6i5dP3 pic.twitter.com/e2rp7oWTTO
— Estado de Minas (@em_com) December 16, 2020
Novos tempos
Toffolo conta que a live será feita dentro da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Ouro Preto, e vai juntar 20 artistas sendo 15 músicos e 5 manipuladores dos bonecos. O ambiente será controlado, com as condições sanitárias rigorosas. Há ainda a equipe de transmissão que aumenta um pouco o número, como os câmeras, diretor de corte, de som. “Chegamos a uma média de 30 pessoas no total e buscamos nunca ultrapassar esse número, porque é um número seguro para essas condições”.
Segundo o maestro, foi um desafio se reinventar em tempos de pandemia, mas as ferramentas da atualidade devem ser usadas para aproximar as pessoas e a transmissão pela internet permite isso. “Temos conseguido números ótimos de público e as pessoas podem ter a Orquestra Ouro Preto próxima, mesmo que por meio da tela de televisão, computador ou telefone”.