As medidas restritivas que Belo Horizonte adota desde março deste ano, quando o novo coronavírus se tornou realidade na cidade, são vistas como satisfatórias pela Secretaria Municipal de Saúde. A equipe de especialistas da capital de Minas Gerais estima que, por causa dessas ações, conseguiu salvar 15 vidas por dia durante a pandemia de COVID-19.
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Kalil amplia horário do comércio de BH no Natal, mas faz alertaSecretário pede suspensão de cirurgias e prevê cenário 'sombrio' em janeiroBH altera boletim, e somente UTIs para COVID-19 serão consideradasCOVID-19 em BH: taxa de ocupação em UTIs ultrapassa os 70% COVID-19: Em Sete Lagoas, Prefeitura recorre à PM para conter aglomeraçõesDiante da afirmação, o Estado de Minas levantou os dados de quantas pessoas o poder municipal belo-horizontino acredita ter salvado durante a pandemia. Em uma simulação de 1º de abril deste ano, quando as primeiras ações foram tomadas, até esta sexta-feira, 261 dias, considera-se que no mínimo 3.915 vidas foram preservadas de morte pelo vírus.
Contudo, segundo dados divulgados nesta sexta pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, 1.771 pessoas morreram por causa do vírus em BH. Com isso, chega-se ao número de 2.144 vidas salvas, de acordo com a projeção do poder público.
Máscaras e distanciamento
Desde o início da pandemia, o uso de máscaras em BH é considerado essencial e obrigatório. Além disso, bares, restaurantes e o comércio em geral tiveram que fechar as portas por meses, o que gerou críticas ao prefeito Alexandre Kalil (PSD) quanto à economia da cidade.
Eventos que geram aglomerações diversas também não são permitidos por lei – apesar de acontecerem de forma clandestina ou desordenadamente.
Com aval da Prefeitura de BH (PBH), a definitiva flexibilização de serviços e atividades teve início entre o fim de julho e o início de agosto deste ano.
Com aval da Prefeitura de BH (PBH), a definitiva flexibilização de serviços e atividades teve início entre o fim de julho e o início de agosto deste ano.