A Prefeitura de BH interditou seis estabelecimentos espalhados pela cidade desde quinta (17/12) por desrespeito às regras de segurança contra a proliferação do novo coronavírus na cidade.
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Uma festa regada a muita bebida alcóolica acontecia no local quando os fiscais chegaram ao local na madrugada deste sábado, segundo a PBH.
Desde 19 de março, conforme o balanço do Executivo municipal, os fiscais realizaram 71 mil abordagens a estabelecimentos espalhados pela cidade. Dessas, 5,6 mil resultaram na detecção de alguma irregularidade.
Além disso, os servidores efetuaram 204 interdições de lojas e aplicaram 27 multas.
Como denunciar estabelecimentos irregulares?
Por meio do site da prefeitura, o cidadão pode denunciar estabelecimentos que não estejam seguindo as regras contra a COVID-19. Basta clicar no canto direito no botão “Fale Conosco” e, em seguida, em “Ouvidoria”.
Quem preferir também pode ligar para o telefone 156 para indicar alguma irregularidade.
Extensão de horário
Em entrevista coletiva na manhã dessa sexta (18/12), a Prefeitura de BH anunciou a extensão do horário de funcionamento do comércio durante o período de festas.
Portanto, a medida que já começa a valer neste sábado permite o funcionamento das lojas de rua entre 9h e 20h. Já os shoppings podem abrir às 10h e devem encerrar o expediente às 21h. Os novos horários valem por tempo indeterminado.
“Queria dizer que não vamos fechar a cidade. Estamos ampliando o comércio de rua. Vamos ampliar simplesmente para evitar aglomeração, não é porque a situação está boa não”, afirmou o prefeito Alexandre Kaliil (PSD) em conversa com jornalistas.
Boletim
Segundo dados divulgados nesta sexta pelo boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, BH computa 59.141 casos confirmados de infecção pelo vírus: 2.596 em acompanhamento, 54.764 recuperados e 1.781 mortos.
A preocupação se estende à situação dos indicadores. A ocupação dos leitos de UTI bateu a marca de 70,4% no último balanço, o que faz a situação se tornar crítica.
Já a taxa de uso das enfermarias está em 62,4%. Desde o levantamento de sexta, a prefeitura retomou sua antiga metodologia para avaliar o índice: desconsiderou unidades "em potencial" para levar em conta apenas os leitos realmente disponíveis para pacientes com a virose.
Isso porque desde o início de agosto, quando o Executivo municipal começou a desmobilizar parte dos leitos dedicados à COVID-19 para atender outras doenças, a prefeitura considerava os leitos em potencial.
Ou seja, apesar de parte das unidades não estarem disponíveis para o tratamento da COVID-19, elas ainda eram consideradas no cálculo.
Outro parâmetro em situação de alerta na cidade é o número médio de transmissão por infectado pelo coronavírus. Cada pessoa doente passa o vírus, em média, para 1,11 cidadão.
A situação se torna crítica a partir de 1,2 e controlada em dados menores que 1.