A Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, sempre foi um tradicional ponto de encontro na capital mineira. Em noites como a desta quinta-feira (24), véspera de Natal, o local estaria cheio de visitantes. Isso se não fosse a pandemia do novo coronavírus.
A reportagem do Estado de Minas esteve na praça e encontrou pouquíssimas pessoas. Dava até para ouvir o canto dos grilhos. Um ambiente irreconhecível e que mostra como a COVID-19 afetou a vida de todos.
Leia Mais
COVID-19: ocupação de UTIs segue no vermelho em BH na véspera de NatalCOVID-19 determina Natal triste para muitas famílias do Leste de MinasParque Estadual do Ibitipoca, em Minas, suspende visitas de turistasCidadania: ciclista recolhe lixo da Praça da Liberdade por conta própriaDom Walmor prega contra o racismo e pede inteligência para trazer vacinaBH é a cidade onde mais choveu no Natal em Minas; veja a previsãoFizemos duas perguntas para ele:
1- Qual foi a sua sensação ao ver a praça vazia em um dia como o de hoje, véspera de Natal?
R: Um sentimento de reflexão, a vida, sobre nós mesmos, e o próximo. Um vazio e ao mesmo tempo gratidão por estar na luta enfrentando tantos problemas que deixam muitas perguntas. Que nos deixa apreensivos por quanto tempo vamos viver esses dias sombrios.
2- Qual o seu pedido para o Papai Noel neste duro ano de 2020?
R: Saúde, amor, sabedoria, empatia, gratidão.
SITUAÇÃO EM BH AINDA PREOCUPA
O índice de ocupação de leitos de UTI destinados ao tratamento da COVID-19 em Belo Horizonte teve uma leve queda nesta quinta-feira (24), mas segue no nível ‘vermelho’ de alerta, por isso a importância do isolamento social.