Jornal Estado de Minas

LESTE DE MINAS

Família recebe doações pra traslado do corpo de mineiro assassinado nos EUA

O carpinteiro Aelson Caldeira, 38 anos, imigrante do Leste de Minas que morava e trabalhava na cidade de Philadelphia, estado da Pennsylvania (EUA), foi encontrado morto com um tiro na nuca, dentro de seu carro, na tarde de sexta-feira (25/12). O crime comoveu os imigrantes brasileiros na Pennsylvania e cidades da Flórida, que se mobilizam para ajudar a família de Caldeira e fazer o traslado do corpo para o Brasil.





Caldeira é mineiro de Capitão Andrade (40 quilômetros de Governador Valadares), mas viveu durante algum tempo em Governador Valadares. Emigrou para os Estados Unidos em 2017.
 
Segundo relatos de imigrantes, amigos de Caldeira, o crime aconteceu no dia de Natal, logo depois que o carpinteiro deixou a casa de sua namorada. Ele foi encontrado morto dentro de seu carro.

Sem pistas sobre o crime, que está sob investigação da polícia norte-americana, alguns amigos suspeitam que Caldeira possa ter se envolvido em briga de trânsito. Mas existem outras hipóteses como causa do crime, que poderão ser confirmadas com a análise de imagens em câmeras de segurança.

O corpo de Caldeira continua no Instituto de Necropsias e Laudos de Mortes (Coroner) de Philadelphia. Quando o corpo for liberado, a família de Caldeira enfrentará um desafio comum para as famílias de imigrantes que morrem no exterior: fazer o traslado do corpo para o Brasil.



Como não possuem condições financeiras para custear os funerais e o traslado, familiares e amigos organizaram uma vaquinha virtual no site gofundme.com para arrecadar U$ 12 mil (mais de R$ 62 mil).

Até na manhã desta segunda-feira (28/12), a campanha havia arrecadado U$ 7,2 mil de 95 doadores. No texto utilizado para pedir as doações, amigos escreveram: “Aelson Caldeira foi baleado na parte de trás da cabeça no dia de Natal. Ele foi encontrado no carro que estava dirigindo e levado para o hospital. No dia seguinte, ele foi pronunciado morto devido a nenhuma atividade cerebral. Ele tinha apenas 38 anos”.

No site, os amigos testemunharam que “Aelson era um pai maravilhoso, filho, amigo e amado por muitos e neste momento trágico, sua família tem meios financeiros mínimos e queremos arrecadar fundos para ajudar sua família neste trágico momento de necessidade”.

audima