A Polícia Militar de Ipatinga está à procura de um homem acusado de ter estuprado sua enteada, de 16 anos, na manhã de sábado (26/12). Segundo relatos de pessoas que estão contribuindo com a polícia para a investigação do caso, o homem, de 42 anos, dopava a menina com remédios tarja preta, para que ela não oferecesse resistência aos assédios. Os abusos aconteceriam com certa frequência.
O caso, ocorrido pela última vez no sábado (26/12) foi registrado pela Polícia Militar como estupro consumado. A denúncia contra o padrasto foi feita pelo pai da garota, que ficou sabendo do crime cometido contra a sua filha por meio da vice-diretora da escola onde a garota estuda.
O pai soube que os abusos eram frequentes, deixando a garota sempre tensa e arredia. A professora contou também que foi procurada pela irmã da garota, que lhe disse que chegou a abrigar a irmã em sua casa, como forma de protegê-la dos abusos.
Ouvida pelos policiais, a garota contou que o padrasto, no início, para seduzi-la, criou uma conta fake em uma rede social e enviava para ela fotos de suas partes íntimas, exigindo que ela fizesse o mesmo, enviando a ele fotos dela, completamente nua. A garota descobriu que o assédio na rede social era feito pelo padrasto, porque reconhecu que o banheiro onde eram feitas as fotos, era o mesmo de sua casa.
A adolescente contou também que o homem era agressivo e fazia ameaças contra ela e a mãe.
Ao saber que havia sido denunciado e a polícia estava à sua procura, o homem desapareceu. A garota passou por exames no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, sendo constatada a violência sexual cometida pelo padrasto no sábado.
Ao saber que havia sido denunciado e a polícia estava à sua procura, o homem desapareceu. A garota passou por exames no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, sendo constatada a violência sexual cometida pelo padrasto no sábado.