Jornal Estado de Minas

CORONAVÍRUS EM BH

COVID-19 em BH: ocupação de leitos de UTI tem 'salto' de 50% em dois meses

boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) nesta segunda-feira (28/12) indicou que 80,3% dos leitos de terapia intensiva para pacientes com COVID-19 estão ocupados na capital mineira. O número representa, além do alerta vermelho referente à demanda, o crescimento do coronavírus na cidade, uma vez que há dois meses, apenas 30% das vagas estavam preenchidas. Um ‘salto’ de 50,3%.





O boletim epidemiológico de 27 de outubro mostrou que 30% dos leitos de terapia intensiva estavam ocupados naquela época. Índice que ainda estava distante dos 50% que delimitam o alerta amarelo estipulado pela PBH, que representa “atenção”. Atualmente, os 80,3% estão englobados no alerta vermelho do Executivo municipal, que é considerado quando as vagas estão comprometidas acima de 70%.

Se os últimos 30 dias forem levados em conta, o ‘salto’ na ocupação é menor que os 50% citados, porém, o índice ainda é alto: 40,9%. Isso porque o boletim de 27 de novembro, quando a COVID-19 já dava sinais de alta em Belo Horizonte, indicou que 39,4% das vagas de terapia intensiva estavam preenchidas.

Desde 4 de agosto, a PBH considera, também, os leitos situados na rede privada para medir os indicadores de ocupação. No entanto, houve uma nova metodologia implantada desde o último dia 18, quando o Executivo municipal passou a contabilizar apenas as vagas reservadas para pacientes com COVID-19. Antes, unidades que haviam sido desmobilizadas para atender pessoas com outras doenças também eram levadas em conta no boletim.





Futuro do comércio em BH


Na próxima quarta-feira (30/12), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) deve se reunir com o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 para definir os rumos do comércio em Belo Horizonte em janeiro. As conclusões da conversa serão repassadas à imprensa em entrevista coletiva, que será realizada às 15h do mesmo dia.

No último dia 18, o prefeito de Belo Horizonte já havia alertado sobre os riscos de disseminação da COVID-19 neste fim de ano. Na ocasião, Kalil disse que “cartão de plano de saúde não significa vacina”, chamando a atenção para a ocupação de leitos na capital mineira

“Quero dizer ao pessoal da caminhonete cabine dupla que cartão de saúde não é vacina. Aconselho que todos que acham que o cartão de plano de saúde é vacina, que consultem os hospitais particulares que eles frequentam para ver a situação desses hospitais particulares, que estão estrangulados, fechando portas para paciente”, afirmou.



O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Como a COVID-19 é transmitida?


A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?



Como se prevenir?


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.



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Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

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Mitos e verdades sobre o vírus


Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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