Jornal Estado de Minas

LESTE DE MINAS

COVID-19: Morte de garota de 15 anos foi caso atípico no Leste de Minas

A morte da garota Camila Fernanda, 15 anos de idade, causada pela COVID-19, foi um fato atípico na divulgação dos boletins epidemiológicos das principais cidades do leste de Minas, na segunda-feira (28/12). Esses boletins sempre registram mortes de pacientes idosos ou com outras doenças, que se agravam com a COVID-19. Camila era jovem e saudável. Morava em Santana do Paraíso e não tinha outras doenças.





Segundo depoimento de amigos de Camila, postados nas redes sociais, ela sentia falta de ar intensa quando foi levada ao hospital, em Ipatinga. Chegou a ser carregada no colo em sua casa, porque não tinha forças para andar. Com a morte da garota, Santana do Paraíso somou  37 mortes desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Nesta terça-feira (29/12), a Secretaria de Saúde de Ipatinga confirmou, mais quatro mortes em decorrência de complicações da COVID-19. As vítimas são três homens, de 52, 70 e 85 anos, e uma mulher, de 83 anos. 

Os exames realizados atestaram resultados positivos para a doença. Os familiares foram informados quanto à causa das mortes e os trâmites a serem seguidos nos sepultamentos. Com os novos óbitos, Ipatinga contabiliza 297 mortes pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.





Em Governador Valadares foram registradas mais quatro mortes nesta terça-feira, sendo 1 confirmado por COVID-19 e três aguardando resultados dos exames. Foram registrados também, 65 novos casos da doença. A ocupação dos leitos UTI COVID-19 SUS ficou em 91,40%. Na rede particular esse índice permaneceu em 100%.

Exames RT/PCR


Seguindo orientações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Coordenação Estadual de Laboratórios e Pesquisa em Vigilância, a Secretaria de Governança da Saúde de Coronel Fabriciano informou que a coleta de amostras swab RT-PCR está restrita por 30 dias às algumas categorias.

Profissionais de saúde, profissionais de segurança, idosos com idade igual ou superior a 60 anos, pacientes com condições clínicas de risco, populações ou grupos sociais de alta vulnerabilidade (indígenas, quilombolas, ciganos, circenses e população em condições de rua), são as categorias que poderão fazer esse exame.
 
O restante da população com casos leves ou suspeita de Síndrome Gripal seguirá os protocolos de isolamento e medicação e passará pelo teste rápido a partir do 14o dia na UBS de origem.





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