O governador Romeu Zema (Novo) crê que a fadiga causada pelos meses de restrições sociais explica o aumento de casos e mortes por coronavírus em Minas Gerais. Ele falou sobre o tema nesta terça-feira (29/12), ao assinar o decreto que prorroga o estado de calamidade pública até 30 de junho do próximo ano.
Leia Mais
COVID-19 em BH: transmissão tem queda, mas leitos de UTI seguem no vermelhoLojistas de BH pedem a Kalil que não determine novo fechamento do comércioCOVID-19: Hospital da Baleia atinge 100% de ocupação de leitos de CTI Posts sugerem que namoro de Zema com jovem mineira está cada vez mais sérioCOVID-19: prefeito prorroga estado de calamidade pública em ValadaresCOVID-19: MG registra 6,39 mil casos em 24h, segunda maior marca do anoCássia cancela queima de fogos após aumento de casos de COVID-19Zema anuncia escala para pagamento dos servidores públicos em janeiroSegundo o mais recente boletim da secretaria de Estado de Saúde, divulgado nesta terça, em apenas 24 horas, 4.995 novos casos de COVID-19 foram notificados em Minas Gerais. No mesmo período, a doença matou dez pessoas. Em todo o estado, há 529.653 pessoas infectadas. Desde o início da pandemia, 11.615 perderam a vida.
Governador garante insumos para vacina
Ainda durante a solenidade, da qual participou remotamente, o governador assegurou o repasse das vacinas contra a infecção assim que possível “Nossa logística já está planejada e pronta para ser iniciada. Os 853 municípios mineiros receberão o imunizante assim que a vacina chegar ao estado”, afirmou.
A saúde estadual comprou 50 milhões de seringas e mais de 600 câmaras refrigeradas para viabilizar o processo.
Cidades firmam acordos com Butantan
Além de Belo Horizonte, diversos municípios mineiros têm costurado acordos com o Insituto Butantan, de São Paulo, para obter a CoronaVac, de origem chinesa. Uberlândia (Triângulo), Juiz de Fora (Zona da Mata) e Alfenas (Sul) são algumas delas.
Nesta terça, Barão de Cocais, na Região Central, anunciou princípio de acordo para a aquisição de 20 mil doses.