A prefeitura de Lagoa Santa, Região Metropolitana de Belo Horizonte, intensifica as ações de combate à propagação da COVID-19. Foi instalada uma barreira sanitária na entrada da cidade com o objetivo de verificar novos casos da doença e também vai dar orientações às pessoas sobre as condutas na cidade durante as festas de réveillon. As ações começaram nesta terça-feira (29/12) e vai até o dia 31 de dezembro.
A medida também será válida para quem for à Serra do Cipó e passar por dentro de Lagoa Santa.
De acordo com o secretário de saúde, Gilson Urbano, os veículos serão abordados e se qualquer ocupante apresentar febre, será direcionado para uma unidade de saúde. Para ampliar o atendimento, o Centro Especializado COVID-19 (CECOVID) da Santa Casa de Lagoa Santa vai funcionar 24 horas.
Ainda segundo Gilson Urbano, além das barreiras sanitárias, no dia 31 de dezembro vai acontecer a Operação Virada, que vai contar com o trabalho conjunto da Polícia Militar, agentes de saúde, Vigilância Sanitária, fiscalização de posturas e equipes de saúde com ambulâncias.
O secretário avisa que território da Lagoa Central será demarcado e serão proibidos estacionamentos e uso de carro com som ligados nesses locais. Também alerta aos bares e restaurantes que não fizeram ou entregaram o Plano de Classificação de Riscos na Secretaria de Saúde que não poderão realizar eventos na virada do ano e se houver, será considerada festa clandestina com direito a multas.
Aumento de casos
Em dezembro, a cidade sofreu um avanço descontrolado. O mês nem acabou e foram registrado 516 casos no período, com três mortes, sendo que duas foram registradas no boletim epidemiológico em dias consecutivos, 28 e 29/12. Em comparação ao mês de novembro foram registrados 282 casos, um aumento de 83%.
Para Urbano esse aumento é visto com muita preocupação e por isso, o cerco será intensificado nesses últimos dias do ano.
“A gente vem com um aumento muito expressivo desde de novembro e em dezembro continuou com esse aumento de número de casos, só para se ter uma ideia, em novembro nós tivemos quatro vezes o número de casos em relação a setembro e duas vezes mais que o mês de julho considerado o mês de pico na cidade, então faz necessário nesse momento medidas mais rígidas para não sobrecarregar os serviços de saúde”
“A gente vem com um aumento muito expressivo desde de novembro e em dezembro continuou com esse aumento de número de casos, só para se ter uma ideia, em novembro nós tivemos quatro vezes o número de casos em relação a setembro e duas vezes mais que o mês de julho considerado o mês de pico na cidade, então faz necessário nesse momento medidas mais rígidas para não sobrecarregar os serviços de saúde”