A Prefeitura de Belo Horizonte demonstra grande preocupação com a subida dos indicadores que norteiam a situação do novo coronavírus na cidade. Ao anunciar, nesta quarta-feira (30/12), que, na próxima semana, a capital mineira poderá fechar os serviços tidos como não essenciais, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, falou sobre os riscos dos eventos de fim de ano.
“Não temos, ainda, parâmetros para fechar a cidade, mas estamos muito preocupados com o que vai acontecer na semana que vem, principalmente (com) as pessoas que estão se reunindo e viajando, muitas vezes se expondo em locais onde o vírus está circulando muito mais”, disse Jackson.
Medidas restritivas poderão ser tomadas a qualquer momento da primeira semana de 2021. “Nosso alerta é para as pessoas se cuidarem. Nosso objetivo não é penalizar ninguém, mas salvar vidas. É por isso que, muitas vezes, a gente não faz negociações. Uma única vida importa para nós”, disse o infectologista Unaí Tupinambás.
Embora os últimos dados divulgados pela prefeitura sobre contágio e mortes relacionados ao novo coronavírus em Belo Horizonte, nessa terça (29), indiquem que a transmissão está em queda, a ocupação de leitos de UTI segue no vermelho.
De acordo com o informe, a taxa de transmissão, também conhecida como Rt, está em 0,95. Nessa segunda (28), o índice foi aferido em 0,96. Ou seja: a semana começou com indicador na fase de controle, a verde, que representa estabilidade nos dados, uma vez que está abaixo de 1.
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) externou temor com a ocupação de leitos. Conforme o boletim, 78,8% dos leitos de terapia intensiva estão ocupados — o percentual superou os 80% no primeiro dia útil da semana. Apesar da leve queda, o número está dentro do alerta vermelho.
"Não teremos o menor receio de fechar a cidade. Temos que lembrar, do interior de Minas, da explosão de casos, que as praias vão explodir os casos, e que Rio e São Paulo já estão no vermelho", sustentou.
O último boletim divulgado aponta 461 novos casos confirmados de coronavírus e mais sete mortes. Ao todo, já são 62.286 diagnósticos positivos para COVID-19 e 1.846 vidas perdidas por causa da doença. Outros 103 óbitos são investigados.
“Não temos, ainda, parâmetros para fechar a cidade, mas estamos muito preocupados com o que vai acontecer na semana que vem, principalmente (com) as pessoas que estão se reunindo e viajando, muitas vezes se expondo em locais onde o vírus está circulando muito mais”, disse Jackson.
Medidas restritivas poderão ser tomadas a qualquer momento da primeira semana de 2021. “Nosso alerta é para as pessoas se cuidarem. Nosso objetivo não é penalizar ninguém, mas salvar vidas. É por isso que, muitas vezes, a gente não faz negociações. Uma única vida importa para nós”, disse o infectologista Unaí Tupinambás.
Embora os últimos dados divulgados pela prefeitura sobre contágio e mortes relacionados ao novo coronavírus em Belo Horizonte, nessa terça (29), indiquem que a transmissão está em queda, a ocupação de leitos de UTI segue no vermelho.
De acordo com o informe, a taxa de transmissão, também conhecida como Rt, está em 0,95. Nessa segunda (28), o índice foi aferido em 0,96. Ou seja: a semana começou com indicador na fase de controle, a verde, que representa estabilidade nos dados, uma vez que está abaixo de 1.
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) externou temor com a ocupação de leitos. Conforme o boletim, 78,8% dos leitos de terapia intensiva estão ocupados — o percentual superou os 80% no primeiro dia útil da semana. Apesar da leve queda, o número está dentro do alerta vermelho.
"Não teremos o menor receio de fechar a cidade. Temos que lembrar, do interior de Minas, da explosão de casos, que as praias vão explodir os casos, e que Rio e São Paulo já estão no vermelho", sustentou.
Outros dados
Dos três indicadores-chave considerados pelo Comitê de Enfrentamento à COVID-19 para tomadas de decisão, o único que apresentou aumento nesta terça foi a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria, que subiu de 61,2% para 63,8%. O índice está no alerta amarelo, que é considerado quando o parâmetro está acima de 50%.O último boletim divulgado aponta 461 novos casos confirmados de coronavírus e mais sete mortes. Ao todo, já são 62.286 diagnósticos positivos para COVID-19 e 1.846 vidas perdidas por causa da doença. Outros 103 óbitos são investigados.