O resultado da perícia será determinante para elucidar a morte de uma menina, de apenas 10 meses, ocorrida na última sexta-feira (01/01), na cidade de Várzea da Palma, no norte de Minas Gerais. A criança foi levada pela mãe, pelo namorado e pelo tio materno para o Hospital Municipal e Pronto Socorro local, mas morreu após chegar ao local. A suspeita é de estupro e o principal suspeito é o namorado da mãe.
O alerta foi emitido pelas enfermeiras e o corpo médico do hospital. A criança era cardiopata. A mãe, de 21 anos, chegou ao hospital acompanhada de seu irmão, de 22. Quando a médica examinou a criança, percebeu que ela estava cheia de fezes e solicitou que as enfermeiras fizessem a sua limpeza.
Nesse instante, as enfermeiras detectaram sangramento e feridas na região do ânus. Cerca de 40 minutos depois, a criança veio a falecer. Com a chegada da PM, a história começou a vir à tona.
Segundo a mãe, por volta de 20h, seu namorado, um homem, de 25 anos, que ela conheceu há pouco tempo, chegou em sua casa. Seu irmão havia saído para passar o réveillon com a namorada.
Os dois foram para seu quarto. Tomaram cerveja e depois tiveram relações sexuais. A criança, segundo relato da mãe, esteve o tempo todo na cama com os dois. Mas afirma que o bebê não foi tocado pelo namorado.
A PM teve dificuldades em encontrar o namorado, pois a mãe não sabia onde este morava, uma vez que o relacionamento é recente. O homem confirmou aos policiais a história contada pela namorada, de que haviam tomado cerveja e mantido relações sexuais. Ele deixou a casa por volta de 23h do dia 31.
O tio da criança contou aos policiais que tinha ido a Pirapora comemorar o réveillon, com a namorada. Eles retornaram por volta de 4h e que tinham entrado na casa e ido para o quarto do tio. Quando estavam lá, a mãe da criança bateu na porta, pedindo ajuda pois a criança estaria passando mal.
O caso foi registrado na delegacia de Pirapora, pelo delegado Ézio Viana, que está encaminhando o caso para a delegacia de Várzea da Palma. A perícia esteve no hospital e foi também à casa onde teria acontecido o que a polícia classifica como estupro.