Depois das chuvas intensas, de ceias de natal e ano novo, o primeiro domingo (3/1) de 2021 começou "preguiçoso" em Belo Horizonte. Poucas pessoas se animaram a sair de casa para visitar os cartões-postais geralmente mais frequentados como a Lagoa daPampulha e a Praça da Liberdade.
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Chuva em BH supera um quinto do esperado do mês e traz estragosHomem cai em rio na Serra do Cipó e é arrastado durante as chuvasA temperatura mínima na capital foi de 15 °C, a máxima estimada é de 25 °C e a umidade relativa mínima do ar em torno de 70% à tarde. Há possibilidade de chuva de 30 a 50 milímetros, com raios e rajadas de vento em torno de 50 km/h até 8h de segunda-feira (4).
Mas sempre há quem não se detenha em casa, mesmo com o clima chuvoso. Sobretudo quem curte caminhada, corrida e pedalada rumou para espaços como a Praça da Liberdade e a Lagoa da Pampulha para se exercitar e aproveitar o último dia do fim de semana. Melhor para os vendedores de coco e alugueis de bicicletas, que não perderam completamente o dia.
O advogado Reinaldo Assis Braga, de 33 anos, não perde uma manhã de corrida em volta da Praça da Liberdade, mas admite que neste domingo precisou de força de vontade. "A gente sempre fica tentado a esticar mais na cama quentinha, principalmente por causa do frio. Mas foi só me lembrar das ceias e do exagero, que a animação para manter a boa forma voltou e me pôs para correr novamente", brinca.
As condições para quem vive em áreas de risco, no entanto, são de atenção. Continua valendo o alerta emitido no sábado (2), às 13h. "Em virtude das últimas chuvas e a tendência para os próximos dias, pois existe a possibilidade de risco geológico alto até segunda-feira (4/1)", afirma o órgão de defesa civil.
Neste cenário, a Defesa Civil de BH recomenda atenção no grau de saturação do solo pelo acúmulo de água das chuvas no solo e também aos sinais de abalos construtivos.
Para se precaver, o órgão recomenda aos cidadãos que coloquem calhas nos telhados das suas casas, consertem vazamentos em reservatórios e caixas-d'água, não joguem lixo ou entulho nas encostas, não despejem esgoto nos barrancos e não façam queimadas.
A atenção de quem vive próximo a encostas e áreas de risco deve estar voltada para sinais de instabilidade como trincas nas paredes, água empoçando no quintal, portas e janelas emperrando, rachaduras no solo, água minando da base do barranco e inclinação de postes ou árvores.