Mesmo que com menos fogos de artifício do que nas viradas de ano anteriores à pandemia e suas limitações, a família de um cãozinho viveu momentos de angústia na passagem de 2020 para 2021, depois que o animal se assustou com as explosões e caiu no vão entre dois muros, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Uma mostra de como esses espetáculos pirotécnicos levam sofrimento aos pets.
O cachorro chamado Bolinha ficou desorientado com os fogos de artifício e em meio a esse pânico caiu no vão de 2,5 metros de dois muros entre duas casas. Os latidos de medo dele foram ouvidos pelos donos e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais foram acionados para o resgate.
"Ele pulou o muro de casa e acabou caindo em um vão entre dois muros. Ele ainda avançou cerca de três metros adentro. Pensa no trabalho que ele deu pra gente", postaram os bombeiros, de forma descontraída na sua conta de uma rede social.
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Depois do salvamento do pet, os militares aproveitaram para trazer essa questão de forma a conscientizar a população. "O que era para ser uma noite agradável para toda a família acabou sendo uma tortura para o Bolinha. Mas no final, deu tudo certo! Conseguimos resgatá-lo sem a necessidade de quebrar o muro.
"Os cães têm ouvidos muito sensíveis, capazes de ouvir timbres inaudíveis para os humanos. Se para nós o espetáculo já é bem barulhento, para eles é um enorme estrondo", publicou a rede da corporação.
"Tamanha sensibilidade pode até causar dor no animal ou danificar a audição de um filhote. Por isso, seja consciente, não solte fogos de artifício! Lembre-se: em caso de emergência, ligue 193!", concluiram a postagem.
A saga de Bolinha e a polêmica dos animais e fogos reuniu 58 comentários e 93 compartilhamentos na rede social em apenas uma hora.