Sete Lagoas, cidade localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, entrou na Onda Vermelha, mas um decreto que entrou em vigor nesta segunda-feira (04/01) permite que diversas atividades comerciais funcionem em esquema de rodízio, três vezes por semana.
Mas o impedimento do atendimento presencial de alguns segmentos, como academias, bares e restaurantes, gerou protestos nesta manhã em frente à sede da Prefeitura, no Centro.
Mas o impedimento do atendimento presencial de alguns segmentos, como academias, bares e restaurantes, gerou protestos nesta manhã em frente à sede da Prefeitura, no Centro.
Nesse grupo foram inseridos, além de bares, restaurantes e academias, floriculturas, autoescolas, agências de viagem, escolas de idiomas e de informática, cursos preparatórios para concursos, lojas de equipamentos para escritório, clubes e escolas de arte, dança, música e esportes.
Outras atividades econômicas vão funcionar de forma escalonada, podendo abrir três vezes por semana. Concessionárias de veículos, lojas de equipamento de informática, perfumarias, mobiliadoras, lojas de tecido, eletrodomésticos, de iluminação, colchoarias, lojas de departamento e joalherias poderão abrir as portas às segundas, quartas e sextas-feiras.
Já os salões de beleza, barbearias, lojas de artigos esportivos, de brinquedos, de caça, pesca e camping, comércio de bijuterias e artesanato, antiquários e lojas de calçados poderão funcionar às quintas, sextas e sábados.
As imobiliárias só poderão atender os clientes e realizar visitas a imóveis às terças, quartas e quintas-feiras. As papelarias e livrarias estão liberadas para funcionar às segundas, quartas e sábados.
Para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Sete Lagoas, Geraldir Carvalho, o decreto municipal é equivocado. Para ele, é preciso agilizar a pactuação entre municípios para a abertura de novos leitos de UTI próprios para o atendimento a pacientes com COVID-19, além de ampliar a fiscalização, por parte da Prefeitura.
“Não concordo com o decreto. É necessário aumentar o transporte urbano, aumentar a fiscalização e criar estratégias para aumentar o número de leitos. Não acho que a alternância [do funcionamento do comércio] é uma boa solução. Sete Lagoas tem 56% de taxa de ocupação [de leitos de UTI COVID-19] e estão para entrar mais 10 leitos da Sismicel, que é a associação dos municípios da microrregião! Isto nos deixa em situação confortável no momento. Sete Lagoas tem números que permitem o comércio aberto em período integral. Por isso, acho injusta a colocação em Onda Vermelha”, explicou Carvalho.