A ocupação de leitos em hospitais mineiros, que tem aumentado nas últimas semanas, não tem previsão de diminuir nos próximos dias. Por causa das festividades de fim de ano, quando muitas pessoas se encontraram e não tomaram as medidas de prevenção ao novo coronavírus, os casos de COVID-19 podem ser progressivos. É o que alerta o secretário-adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral.
“Em dezembro, nas últimas semanas, tivemos aumento de casos de internação em UTI COVID. Infelizmente, no final do ano, vimos muita gente sem máscara, vimos que houve relaxamento. Infelizmente, houve uma série de festas e reuniões. É um tipo de situação que exige atenção muito maior”, disse Cabral, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (05/01).
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Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), 68,57% dos leitos gerais de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados e 30,67% dos reservados para COVID-19 estão tomados por pacientes.
“A única coisa que vai nos proteger são os cuidados, é evitar aglomerações e reuniões, porque, afinal de contas, qualquer esforço será em vão caso as pessoas não tomem os cuidados e isso tem reflexo na rede assistencial”, acrescenta.
Preparados para a vacina
Em um plano de contingência para a vacinação contra a COVID-19, que foi anunciado no ano passado, o governo de Minas já havia informado a compra de mais de 50 milhões de agulhas e seringas a serem utilizadas no processo de vacinação.
Nesta terça-feira, o secretário-adjunto de Saúde afirmou que o estado já recebeu aproximadamente 19 milhões de unidades do equipamento.
“Essa é uma notícia pouco mais reconfortante. Minas adquiriu 50 milhões de seringas, tendo já recebido cerca de 19 milhões delas. Estamos iniciando, nesta semana, a logística para entrega das seringas através das gerências regionais para que sejam encaminhadas aos municípios”, informou Marcelo Cabral.
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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O que é o coronavírus
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Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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