No último sábado (03/01), um grupo de banhistas foi surpreendido pelo volume repentino de água na Cachoeira Cascatinha, próximo a região dos cânions. Três jovens foram arrastados pelo volume de água e não conseguiram se salvar.
Os corpos de Elayla Chagas Correa, de 24 anos, e Helen Cristina, de 27, foram resgatados nesse domingo (3/1). Já o corpo de Jardyan Resende Correa, de 23, estava a quatro metros de profundidade na cachoeira e foi encontrado nessa segunda-feira (04/01). As vítimas são de Oliveira, no Centro-Oeste de Minas.
Capitólio: vídeo mostra resgate de vítima de cabeça d'água em cachoeirahttps://t.co/8JiGJzwYPx pic.twitter.com/njrrG0mmFH
%u2014 Estado de Minas (@em_com) January 5, 2021
Um dos homens, que segue internadol, é o pai de Jordyan e Elayla. Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa de Passos, Márcio Chagas teve fratura no fêmur e o quadro é estável. A vítima também recebe atendimento psicológico na unidade.
O restante das vítimas, que não apresentaram ferimentos, foi liberado após avaliação médica. Outras cinco pessoas, que ficaram ilhadas, foram resgatadas pela equipe de solo.
Fenômeno
A cabeça d'água teve como causa fortes chuvas na parte superior do Rio Capivara, localizado no Eco Parque de Capitólio. O fenômeno, que deixou vítimas, tem como causa um aumento momentâneo do nível d'água de rios e lagos. Ele acontece quando uma grande quantidade de chuva cai em partes superiores de uma cachoeira. Com isso, os banhistas são surpreendidos pela força d'água, que sobe rapidamente.
A dica da Defesa Civil é simples: a população precisa evitar cachoeiras sem salva-vidas. Além disso, o banhista jamais deve frequentá-las sozinho durante o período de chuvas.
Checar a previsão do tempo para o dia em específico também é importante. A presença de folhas na superfície, aumento do volume da “cascata d’água” e mudança da cor do rio são sinais de que uma cabeceira d’água está em curso, indica o órgão.