As celebrações do período natalino chegam ao fim hoje, Dia de Reis, data que ganha força na tradição popular com a simpatia da romã para atrair dinheiro, afastar todos os males, pedir paz para o mundo e até vacina para acabar com a pandemia do novo coronavírus. Para quem não tiver a árvore no quintal, no jardim ou um amigo que sempre "aparece" na hora certa com a fruta, vale dizer que no Mercado Central de Belo Horizonte a romã pode custar até R$ 20.
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Chuvas de janeiro podem agravar pandemia de COVID-19 em Minas GeraisNo Ano de São José, igreja no Centro de BH terá programação especialProjeto Luzes da Liberdade tem programação especial para criançasDia de Reis: tradição e costumes são lembrados pela população mineira Bispo diocesano convida congado para festa do Rosário Tragédia de Mariana: manifestantes fecham trilhos da EFVM em Pedra CorridaBispo nega discriminação a Congado, mas rechaça atos alheios à fé católicaTemperaturas se elevam em Minas Gerais e ainda pode choverPara o encerramento do festival, está prevista uma programação especial a partir das 16h, com transmissão de show do cantor Eros Biondini pelo Instagram oficial @luzesdaliberdade, em parceria com o Servas. Em seguida, entre as 16h30 e as 18h, a folia de reis de Maurício Tizumba e o Tambor Mineiro comemora o Dia de Reis visitando o Palácio da Liberdade para acompanhar a última projeção do mapping assinado pelos irmãos Rafael e Ricardo Cançado. E, para finalizar, show de Makely Ka, marcado para as 20h. Toda a programação será transmitida pelos canais oficiais do Luzes da Liberdade – site e Instagram.
Salve, simpatia!
Todo dia 6 de janeiro, de manhã bem cedo, a cozinheira Marinês de Araújo faz a simpatia da romã, poderosa, segundo ela, para não deixar o “dindim” faltar na carteira. Mas agora é diferente. "Neste tempo da pandemia do novo coronavírus, meu primeiro pedido vai ser pela vacina contra a COVID-19. Saúde sempre em primeiro lugar, né?", avisa Marinês diante do seu pezinho de romã.
Cada um tem seu jeito particular de fazer a simpatia do Dia de Reis. Nesses tempos de crise sanitária, não custa nada apostar na sorte, diz Cleusa da Conceição Batista, a “cigana” do grupo de Pastorinhas de Santa Luzia. Pelo ritual, a pessoa deve engolir três caroços, jogar o mesmo número para trás e guardar o mesmo tanto na carteira. E ir repetindo a frase: “Gaspar, Belchior e Baltazar, que o dinheiro não venha me faltar”. Há ainda quem dobre a contagem, fazendo com seis sementes, numa referência ao dia 6, quando os reis magos visitaram o Menino Jesus. Além do dinheiro, pedidos de amor, saúde, paz e tranquilidade.
Com o fim das festividades, as praças perdem a iluminação característica do Natal, as famílias desmontam os presépios e a fachada dos edifícios volta ao normal, sem os pisca-piscas, as estrelas e demais enfeites que atraem os olhares de moradores e visitantes.
Serviço
Enceramento Festival Luzes da Liberdade – Rota da Liberdade