Representantes de diversos setores econômicos de Belo Horizonte anunciaram, nesta quinta-feira (7/1), que irão solicitar uma reunião com o prefeito Alexandre Kalil para discutir as regras de funcionamento do comércio. Nessa quarta, Kalil anunciou a suspensão das atividades comerciais não essenciais na capital, como tentativa de conter a alta dos números da COVID-19 na cidade.
Leia Mais
Kalil justifica lockdown: 'Avisei hoje por respeito aos comerciantes de BH'Kalil: BH terá mais leitos de UTI, mas chegou no limite da COVID-19COVID-19: Kalil fecha comércio de BH para conter transmissãoPrefeitura publica decreto que fechará comércio não essencial em BHEm post, academia anuncia que não seguirá restrição imposta pela PBH 'Ideia não é punir comércio de BH, é frear a mobilidade social', diz médico
“Todo mundo está disposto a dialogar e colaborar para que possamos preservar vidas e também a saúde da economia da cidade. Neste momento, é muito importante o diálogo com o poder público”, declarou o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva.
O grupo se reuniu na manhã desta quinta (8/1) e irá formalizar o requerimento de reunião com o prefeito por meio de ofício.
COVID-19 em Belo Horizonte
De acordo com o último boletim epidemiológico da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a a ocupação de leitos de UTI destinados ao tratamento da COVID-19 na capital subiu de 83,5%, para 86,1%. O indicador é o único dos três do informe que está no alerta vermelho, quando a demanda é superior a 70%. Veja como funcionam os indicadores.
Por outro lado, a ocupação de leitos de enfermaria teve uma leve queda nas últimas 24 horas. O índice foi de 67,3% para 63,9%. Nessa terça-feira, o número estava próximo do alerta vermelho, que, assim como para vagas de UTI, é considerado quando as vagas ultrapassam 70% de demanda. Atualmente, o indicador está no amarelo, que é quando o número fica entre 50% e 69%.
A taxa de transmissão, também conhecida como Rt, foi de 1,07 para 1,06. Apesar da queda, o indicador também está no alerta amarelo, uma vez que o verde, também chamado de fase de controle, é considerado quando o número está abaixo de 1.
Belo Horizonte já registrou, até o momento, 65.848 casos confirmados de COVID-19, além de 1.915 mortes provocadas pela doença. Outros 108 óbitos estão sob investigação.
Veja abaixo a lista das 24 entidades que devem se reunir com a PBH
- Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG)
- Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce)
- Associação Comercial do Barro Preto (Ascobap)
- Associação Comercial e Empresaria de Minas (ACMinas)
- Associação das Concessionárias de Veículos de BH
- Associação de Comerciantes do Hipercentro
- Associação dos Revendedores de Veículos no Estado de Minas Gerais (ASSOVEMG)
- Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão)
- Associação Mineira de Empresas de Moda - Instituto AMEM
- Associação Mineira dos Supermercadistas (Amis)
- Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH)
- Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI)
- Convention Bureau
- Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg)
- Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG)
- Federação dos Clubes do Estado de Minas Gerais (Fecemg)
- Galeria do Ouvidor
- Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis do Estado de Minas Gerais (SINDLOC-MG)
- Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos, Vestuário e Armarinhos de Belo Horizonte (Sincateva)
- Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de Belo Horizonte (Sincopeças)
- Sindicato dos Estabelecimentos de Natação, Ginástica, Recreação e Cultura Física
- Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores de MG (SiproCFC)
- Sindicato dos Trabalhadores de Salão de Beleza e Similares de Belo Horizonte (Sindbeleza)
- Sindicato dos Transportadores de Escolares da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Sintesc)