Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Sarzedo envia intenção de compra da coronavac

Sarzedo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), está na lista das cidades que pretendem adquirir as doses da vacina do Instituto Butantan, de São Paulo. A prefeitura enviou nesta quinta-feira (7/1), ofício com a intenção de compra de 30 mil doses da coronavac, produzida pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac.





 

Inicialmente serão imunizados os grupos prioritários que incluem os profissionais de saúde que atuam na rede pública, idosos e pessoas com comorbidades que contribuem para o agravamento da COVID-19. A cidade tem cerca de 32 mil habitantes.

 

De acordo com a secretária de Saúde de Sarzedo, Fabiana Chaves Cabral, é necessário aguardar a resposta do Instituto Butantan para avaliar a viabilidade dessa aquisição. “Deixamos claro em nossa solicitação formalizada através do Ofício nº 011, a necessidade de nos informar sobre o prazo de entrega, custo, bem como as características técnicas da Coronavac para adequação da logística de transporte, armazenamento e dispensação das doses.”

 

A prefeitura tem a intenção de estabelecer contato também com a Fundação Fiocruz para negociar a aquisição da vacina AstraZeneca/Oxford. O objetivo é garantir o que for necessário para imunizar toda a população de Sarzedo. 





 

Segundo nota da Prefeitura de Sarzedo, enquanto aguarda receber as diretrizes do Programa Nacional de Imunização, lançado pelo Ministério da Saúde, o município trabalha no planejamento para criar as condições técnicas necessárias para que a vacinação ocorra dentro do esperado. 

 

É avaliada também a necessidade de aquisição de câmaras de vacinas, agulhas, seringas e outros insumos, além da realização de treinamento e preparação das equipes de saúde. 

 

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela secretaria municipal de saúde de Sarzed, nesta quinta-feira (7/1), a cidade acumula 688 casos confirmados da COVID-19, sendo 647 recuperados e 18 mortes pela doença. Atualmente, 23 pessoas seguem em acompanhamento.

 

No Brasil, até o momento, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada.

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