Jornal Estado de Minas

TEMPO NA CAPITAL

Após bloqueio, Defesa Civil libera trânsito na Avenida Tereza Cristina



A Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil de Belo Horizonte liberou a passagem de veículos na Avenida Tereza Cristina, entre as regiões do Barreiro e Oeste, depois de bloquear a via por causa do risco de transbordamento de dois córregos. 





O problema ocorreu no Córrego Ferrugem e no Ribeirão Arrudas. A interrupção durou cerca de uma hora, entre 19h e 20h desta quinta (7/1). 
 
Essa foi a terceira vez que a Defesa Civil fechou a via por causa das chuvas só nesta semana. A estratégia funciona para evitar que pessoas fiquem em risco nas enchentes frequentes na via.  

Houve também registros de alagamento na Via Expressa, nas proximidades do Bairro Coração Eucarístico, na Região Noroeste da cidade. 
 
A BHTrans registrou queda de árvore na Rua Ingaí, no Bairro Padre Eustáquio, no Noroeste da cidade. Militares do Corpo de Bombeiros, agentes da Cemig e servidores da SLU também estão no local.  

Na tarde desta quinta, a Defesa Civil emitiu alerta para 
risco de granizo para BH para o início da noite
 
 
Desde 17h40, o órgão á registrou chuva forte (entre 2,6 e cinco milímetros) ou extremamente forte (acima de cinco) em todas as regiões da cidade. 
 
De acordo com dados da Defesa Civil, a Pampulha foi a regional com mais precipitação computada até por volta das 20h desta quinta: 69,4 milímetros, equivalente a 21,1% da média histórica de janeiro (cerca de 329 mm).




 
Acumulado de chuvas (em milímetro) por regional de BH na noite desta quinta (7/1): 

Barreiro - 42.6 (12.9% da média histórica de janeiro)
Centro-Sul - 19.2 (5.8%)
Leste - 13.4 (4.1%)
Nordeste - 16.8 (5.1%)
Noroeste - 37.8 (11.5%)
Norte - 16.2 (4.9%)
Oeste - 43.2 (13.1%)
Pampulha - 69.4 (21.1%)
Venda Nova - 16.8 (5.1%) 
 

Ônibus lotados

 

O problema da chuva não impediu só o ir e vir de veículos na Tereza Cristina, mas também prejudicou o usuário do transporte público. Na noite desta quinta, coletivos lotados circularam pela cidade em meio à pandemia da COVID-19.

 

Raphael Domingues, de 30 anos, pegou o ônibus 5503B (Goiânia B/Centro-Hospitais) ainda vazio, mas assistiu com preocupação ao abarrotamento do veículo no Centro de BH, sobretudo na Avenida Amazonas, perto da Praça Sete. 

 

"Maior prblema disso tudo é a pessoa que usa máscara na boca. Transporte lotado e a maioria das janelas fechadas, mas muita gente irresponsável. Questão de segurança não tem", afirmou à reportagem. 

 

 


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