Belo Horizonte registrou mais 15 mortes por COVID-19 nesta sexta-feira (08/01), conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura. Com isso, a capital chega a 1.938 óbitos pela infecção: 43 computadas nos cinco levantamentos divulgados em 2021.
Contudo, nem todas essas mortes aconteceram, necessariamente, neste ano. Isso porque o tempo para confirmar ou não uma morte pela doença varia.
A notícia positiva do dia fica por conta da queda na ocupação dos leitos de UTI: de 85,1% para 83,3%. Ainda assim, a situação das vagas para pacientes graves com a COVID-19 permanece crítica, acima dos 70%.
Por outro lado, a taxa de uso das enfermarias subiu na cidade: de 62,5% para 65,3%. Portanto, o indicador permanece na zona de alerta, entre 50% e 69%.
Já o número médio de transmissão por infectado pelo coronavírus caiu em BH. No boletim dessa quinta (7), o parâmetro marcava 1,05. Agora, 1,03. Porém, continua na mesma fase da escala de risco, a intermediária (entre 1 e 1,2).
São 68.213 casos confirmados em BH: 62.042 recuperados, 4.233 em acompanhamento e 1.938 mortos. O Executivo municipal computou 1.297 diagnósticos entre os dois últimos levantamentos.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes: 256, 16 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (236), Leste (220), Barreiro (212), Venda Nova (209), Centro-Sul (208), Pampulha (184) e Norte (173).
No total, 1.084 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 854.
A faixa-etária mais atingida pela COVID-19 são os idosos: 82,9% (1.607 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,8% (287). Há, ainda, 43 óbitos entre 20 e 39 anos (2,2%) e um de menor de idade (0,1%).
Além disso, 97,4% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 51 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 41 homens e 10 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.