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Estado de Minas AUMENTO EXPRESSIVO

COVID-19: Boa Esperança regride para onda vermelha após aumento de casos

Novo decreto já está em vigor na cidade e serviços não essenciais estão proibidos de funcionar até o dia 17 de janeiro


09/01/2021 16:39 - atualizado 09/01/2021 18:22

Boa Esperança regride para conter avanço da COVID-19(foto: Reprodução Internet)
Boa Esperança regride para conter avanço da COVID-19 (foto: Reprodução Internet)
A Prefeitura de Boa Esperança, no Sul de Minas, regrediu para onda vermelha do Programa Minas Consciente após aumento de casos de COVID-19 na cidade. O novo decreto começou a valer nessa sexta-feira (08/01) e segue até o dia 17 de janeiro.

 

Segundo o último boletim divulgado pela prefeitura, Boa Esperança soma 640 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, sendo 20 mortes em decorrência da doença. Nos últimos dez dias, a cidade avançou 128 registros e dois óbitos.

 

“Na macrorregião estamos na onda vermelha, apesar de na microrregião estarmos na amarela. Por causa do alto índice de casos ocorrendo aqui na cidade, resolvemos seguir na onda vermelha pelo Minas Consciente”, diz prefeito, Hideraldo Henrique (MDB).

 

O decreto permite apenas o funcionamento de padarias, supermercados, açougues, farmácias, oficinas, lojas de insumos agrícolas e clínicas médias. “Todas as atividades deverão funcionar com medidas de restrição e controle de público e clientes, bem como adoção das demais medidas estabelecidas nos Protocolos do Governo do Estado de Minas Gerais, para prevenção e contenção da propagação de infecção viral relativa à COVID-19”, afirma documento.

 

Bares restaurantes só podem atender de modo delivery. Sendo expressamente proibido o consumo no local. As praças públicas seguem fechadas. Atividades esportivas e de lazer na orla à beira do Lago seguem proibidas.

 

O transporte coletivo público municipal vai ter linhas reduzidas, devendo manter os horários com maior fluxo de passageiros. Os transportes interestaduais e intermunicipais de ônibus e vans deverão respeitar a lotação máxima de 50% de sua capacidade.

 

Ainda de acordo com o documento, os moradores que descumprirem eventual isolamento determinado pela Secretaria de Saúde podem ser punidos. Assim como os estabelecimentos, que desrespeitarem as regras do decreto também serão penalizados.

 

O decreto tem validade até o dia 17 de janeiro. “Conforme evoluirmos até lá continuaremos com o decreto ou revogamos”, ressalta prefeito.

 

 

 


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