Para conter o avanço do novo coronavírus em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou um novo fechamento do comércio a partir desta segunda-feira (11/01). Apenas serviços essenciais estão autorizados a funcionar e por isso, a capital mineira amanheceu de portas fechadas.
Mesmo assim, o movimento de pessoas circulando nas ruas do Centro de BH, apesar de ter diminuído, ainda é alto. Nos pontos de ônibus, por exemplo, ainda é possível encontrar aglomerações e algumas pessoas sem o uso da máscara.
Guardas municipais estiveram nos estabelecimentos de BH na manhã desta segunda-feira (11/01) para fiscalizar o funcionamento.
Comércio
O decreto publicado na madrugada de sexta-feira (08/01) vai permanecer em vigor por tempo indeterminado. A portaria 17.253/2021 permitirá, em Belo Horizonte, apenas o funcionamento dos estabelecimentos considerados essenciais. Supermercados, farmácias, postos de gasolina, padarias, sacolões, entre outros estão no rol de atividades autorizadas a abrir as portas na cidade. Confira:
O que pode abrir:
- Agropecuária
- Alimentos (supermercados, padarias, mercearias...)
- Instituições financeiras
- Comércio atacadista
- Construção civil e afins
- Fábricas diversas
- Hoteis
- Restaurantes (somente com serviço de delivery)
- Bares (somente com serviço de delivery)
O que não pode abrir
- Lojas diversas (roupas, móveis, artigos esportivos, eletrodomésticos armas de fogo, tecidos e sapatos)
- Bares (para consumo interno)
- Casas de shows
- Cinemas, zoológico e feiras
- Shoppings
- Livrarias, papelarias, joalherias e bijuterias
- Salões de beleza e estética
- Academias
- Serviços de tatuagem
- Eventos de música
Confira a relação completa do funcionamento do comércio em BH a partir desta segunda-feira (11/01)
Coronavírus
O prefeito Alexandre Kalil publicou um vídeo em suas redes sociais justificando o novo fechamento do comércio. Segundo o chefe do executivo municipal, a COVID-19 “chegou no limite” em BH:
[Instagram]
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura de Belo Horizonte na sexta-feira (08/01), a capital registra 1.938 mortes pela doença e 68.213 casos confirmados.
Os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) registram 83,3% de ocupação, ou seja, o indicador permanece na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%. A terapia intensiva de BH está nessa condição desde 18 de dezembro.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira