Jornal Estado de Minas

COVID-19

Mesmo com números em alta, não haverá restrição do comércio em Uberlândia

Ainda que os números da COVID-19 mostrem tendência de aumento, o comércio de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, não será fechado nos próximos dias. O secretário de Saúde, Gladstone Rodrigues, afirmou que o momento é reflexo da contaminação que aconteceu nas festas de fim de ano.



As últimas reuniões do Núcleo Estratégico do Comitê Municipal de Enfrentamento à COVID-19 teriam demonstrado que a maior parte das contaminações pelo coronavírus teriam sido em decorrência de festas particulares, e não de movimentação em comércios. "Na visão que tenho hoje não é fechar o comércio, é atingir a população que se reúne no fim de semana, que faz o churrasco, que faz reuniões sociais, as confraternizações e nós não temos uma arma, como todos sabem. Não temos vacina, não temos medicamentos eficaz para esse vírus. Só nos sobra pedir isolamento social”, afirmou.

Desde outubro do ano passado, Uberlândia não faz parte do plano Minas Consciente e criou plano próprio para o controle das atividades para combate à disseminação do coronavírus. Desde então, a cidade está na chamada Fase Intermediária do programa local, que é parecida com a onda amarela no plano estadual, ainda que tenha flexibilizado algumas atividades, inclusive de eventos.

As atividades comerciais foram restritivas àquelas consideradas essenciais em pelo menos dois momentos de 2020, quando os casos da doença cresceram no município. O secretário ainda explicou que, agora, as estatísticas de contaminação locais são reflexo do Natal e que durante os próximos dias ainda haverá o impacto das comemorações da virada do ano.





Números


Nesta segunda (13/01), Uberlândia confirmou 562 novos casos de COVID-19, e no 11º dia de janeiro, praticamente igualou a quantidade de novos registros da doença de todo o mês de dezembro de 2020. Segundo a pasta da Saúde, a média de casos positivos está em torno de 26% dos testes realizados, sendo que de 6 a 7% dos pacientes precisam ser internados, e 1,7% vão a óbito.

“Não vai ter leito de UTI para você, não vai ter leito para seu ente querido se você não colaborar agora com o sistema de saúde e tiver o espírito coletivo de evitar aglomerações ainda que familiares”, pediu Gladstone Rodrigues.

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