No segundo dia de fechamento das atividades comerciais não essenciais em Belo Horizonte, fiscais da Prefeitura interditaram vários estabelecimentos por descumprimento ao Decreto Municipal 17.532, de 7 de janeiro de 2021. A medida adotada pelo Município visa à contenção do avanço da COVID-19 na cidade.
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“Num primeiro momento, na segunda-feira (11/1), fizemos ações mais informativas, para que as pessoas entendam a gravidade da pandemia. Nesta terça, alguns descumpriram o decreto e fizemos a interdição de lojas de roupas e calçados”, explica Rodrigo Rodrigues, fiscal de controle ambiental e atividades em vias urbanas.
Ele completa: “Alguns alegam que estão limpando a loja, organizando o estoque. Eles podem fazer isso, desde que seja lá dentro, com as portas fechadas. A ideia é impedir a circulação do vírus. Para isso, precisamos impedir o entra e sai”.
Os fiscais atuam sempre acompanhados de integrantes da Guarda Municipal ou da Polícia Militar. Segundo um dos agentes, para dar segurança tanto à equipe de fiscalização quanto para os cidadãos fiscalizados.
Mesmo com os fiscais rondando a região, alguns lojistas, principalmente os pequenos, se arriscavam, realizando vendas com os estabelecimentos à “meia-porta”, na tentativa de minimizar os prejuízos causados pela pandemia.
Durante a diligência, a equipe de fiscais e guardas municipais flagrou, aproximadamente, 30 pessoas aglomeradas em frente a uma agência do Banco do Brasil, no Bairro Betânia. Por causa da restrição do acesso às dependências do banco, inclusive aos caixas eletrônicos, filas se formaram do lado de fora da agência. Muitos clientes não respeitavam o distanciamento.
Após a passagem dos fiscais, funcionários do banco reorganizaram as filas e reforçaram marcações no chão do passeio em frente à agência.
Alguns idosos que estavam nas filas – uma para o atendimento presencial e outra para uso dos caixas eletrônicos – receberam atendimento preferencial. Contudo, a limitação da quantidade de pessoas dentro da agência fez com que muitos tivessem que seguir aguardando do lado de fora.
Dentro do banco, tanto os atendentes quanto os clientes respeitavam todos os protocolos de segurança, mantendo distância, usando máscara e fazendo a higienização das mãos com álcool em gel.
A reportagem tentou ouvir funcionários do banco, mas eles informaram que, por regras da instituição, não são autorizados a falar com a imprensa.