Os agentes de Combate à Endemias, de Timóteo, Vale do Aço, iniciaram na terça-feira (12/01) o trabalho de identificação dos focos do mosquito Aedes Aegypti, que transmite a dengue, chikungunya e zika. Apesar da importância desse trabalho, algumas pessoas temem receber os agentes, por causa da pandemia do novo coronavírus.
A professora aposentada Maria Aparecida Cardoso, moradora do bairro Santa Maria, pensa diferente e alerta as pessoas: “É preciso receber bem os agentes que já têm um olhar treinado para identificar os locais de proliferação do mosquito”, disse.
A Prefeitura informou que, por causa da pandemia do novo coronavírus, os agentes foram orientados a não entrarem dentro das residências. Por isso, o morador deve verificar ralos e recipientes que armazenam água do degelo da geladeira, por exemplo.
O acesso dos agentes deve ser permitido, porém, apenas na área externa das casas para o trabalho de vistoria, tudo feito de forma segura, com uso de máscaras e mantendo o distanciamento social. Além disse, todos estão identificados com uniforme e crachás da Secretaria Municipal de Saúde.
Carlos Alberto Santos, coordenador do setor de Zoonoses da Prefeitura de Timóteo, disse que é importante identificar os locais com larvas (focos) e receber bem os Agentes de Combate à Endemias (ACE) para manter a meta de trabalho. “A população está há mais tempo dentro de casa e, por isso, deve zelar pelo ambiente evitando os locais de proliferação do mosquito.
Em Timóteo, a população que já tem acesso ao boletim epidemiológico da COVID-19, agora terá o boletim da dengue, chamado “Seu bairro em foco”. Os agentes, além de fazer as visitas, nos próximos dias vão entregar esse boletim bairro a bairro, com os índices de infestação do mosquito Aedes Aegypti em cada comunidade e os principais locais onde foram encontrados os focos do mosquito.
O objetivo do boletim é estabelecer uma fonte oficial de informações à população, para acompanhamento das ações e dos resultados alcançados.