A General Mills - dona da Yoki, Kitano, Häagen Dazs, entre outras marcas - anunciou nova reestruturação em operações no Brasil. A partir de maio, a empresa concentrará a produção de pipoca em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Com isso, as atividades na fábrica de Nova Prata (RS) serão encerradas.
Outra mudança é que a produção do paper bag (tipo de embalagem usada na pipoca de micro-ondas) será transferida de Cambará (PR) também para Pouso Alegre. Vale ressaltar, entretanto, que as demais atividades da unidade em Cambará, como a produção de alimentos, permanecem em pleno funcionamento.
Hoje, a principal planta da empresa fica em Pouso Alegre. Recentemente, foi ampliada com nova estrutura de 4.500m² e está pronta para aumentar a capacidade produtiva de pipoca em 30%.
"Para ampliar a capacidade produtiva, otimizar a cadeia operacional e oferecer melhor nível de serviços a todos os clientes no Brasil, a General Mills anuncia reestruturação em parte das operações no país. Os ajustes fazem parte de uma estratégia que prevê acelerar o crescimento dos negócios da empresa no Brasil, um dos mercados prioritários para a organização", afirma a companhia em nota.
A unidade da General Mills em Pouso Alegre também é responsável pela produção do suco AdeS, marca adquirida pela Coca-Cola Company junto à Unilever.
Geração de empregos
Com a ampliação da capacidade produtiva, será necessário contratar funcionários. A General Mills confirmou que a empresa está conduzindo um processo seletivo de contratação para diversos postos de trabalho na unidade de Pouso Alegre, e que está recebendo currículos de diversos profissionais.
Contudo, não foi divulgado o número exato de vagas abertas, e as áreas nas quais os futuros contratados vão atuar ainda estão sendo definidas.
Mesmo assim, interessados já podem se candidatar pelo site da companhia, na aba Carreiras.
Nessa segunda-feira (11), cerca de 600 pessoas formaram uma fila que dobrou todo o quarteirão do prédio da Câmara Municipal da cidade onde era feita a seleção de 60 vagas para início imediato na empresa.
Mônica Gonçalves era uma das mais de 500 pessoas à procura de emprego. Ela está desempregada há 10 meses, quando começou a pandemia e houve corte na empresa em que trabalhava. “A minha experiência é vasta, só estou precisando de oportunidade”, afirma Mônica. (Gabriella Starnek/Especial para o EM)